sábado, 19 de fevereiro de 2011

mais igual que os outros...


Esta cena obscena (a cacofonia soa bem aqui, condiz com o tema) não se passou num país africano, na América latina ou numa das ditaduras árabes agora em queda livre. Não, passou-se nesta muito democrática república portuguesa, à beira mar plantada e entregue aos bichos. Pois é, pasme-se. E sabem que mais? Não é Vara, o pequeno déspota de pacotilha, quem eu censuro. Dessa figura sinistra já não espero nada e nada me espanta. Censuro a médica, que dobra a espinha de imediato ao hitlerzinho que confunde um centro de saúde com o seu bunker privado. Eu punha-o na rua, aos berros, não por ter esperança nalguma réstia de vergonha que exista ainda no homem, mas para que todos soubessem que nem todos somos boys & girls. E que ainda não vivemos no Irão. por Ana Vidal no delito de opiniao

... o suposto doente foi observado e a doença confirmada, o atestado médico foi passado na hora com toda a consciência e profissionalismo? O suposto doente saiu e foi tomar a medicação ou foi tomar um avião? E foi viajar ou foi pescar robalos?
Exijo saber os detalhes, porque ando há longos anos a ouvir falar da pouca-vergonha que são certos atestados médicos. Quanto à pouca-vergonha do protagonista, essa trata-se de outra maneira e com outra receita, que não na farmácia.
por João Carvalho no delito de opiniao