sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tempos de ira

O Egipto não está assim tão longe....
A minha equação é esta: quando os avós virem as suas reformas perder 30, 40, 50% do poder compra que tinham em 2007 e os pais entrarem no exército do desemprego de longa duração, os netos que hoje vivem em casa dos pais ou dos avós, sairão à rua... e aí creio que os avós, pais e netos expoliados, desiludidos e furiosos deste país farão uma nova revolução. Os que hoje monopolizam a cena pública irresponsavelmente, sem uma réstia de ética, nem ponta de coragem —do parlamento às televisões, rádios e jornais; das secretarias de estado aos municípios e agências governamentais; dos bancos e oligopólios públicos e privados encostados à democracia burocrática e populista que se foi instalando nos últimos trinta anos— não digam, quando este tempo de ira chegar, que não sabiam, nem foram avisados. Estão avisados!
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O António Maria