Gunter Grass confessa ter pertencido à força de elite nazi
Prémio Nobel da Literatura esteve ligado às Waffen-SS
O Prémio Nobel da Literatura alemão Gunter Grass admitiu pela primeira vez ter ter pertencido força de elite Waffen-SS no fim da Segunda Guerra Mundial. A revelação é feita na edição de hoje do jornal “Frankfurter Allgemeine Zeitung”.
Até agora, o autor de “O Tambor”, nascido em 1927, afirmava ter integrado uma unidade de defesa anti-aérea, em 1944, antes de ter sido preso pelas forças americanas. Mas na sua autobiografia, que vai ser publicada em Setembro, o escritor alemão contemporâneo mais conhecido no estrangeiro explica que foi membro de uma das mais temíveis unidades de elite do regime nazi.
Grass garante, no entanto, que nunca disparou uma arma enquanto esteve ao serviço das SS.
Em 1944, com 16 anos, recebeu uma ordem de mobilização como todos os jovens da sua idade nascidos em 1927, mas em lugar de ser integrado no Exército regular, foi para as Waffen-SS, afirma o escritor. “No último ano da guerra, as Waffen-SS não integravam apenas voluntários”, precisou.
Escritor conotado com a esquerda, amigo do antigo chanceler social-democrata Willy Brandt, Gunter Grass, escreveu uma obra com fortes críticas à Reunificação alemã. Em 1999, foi escolhido como Prémio Nobel da Literatura. PUBLICO 12.08.2006 - 13h56
Prémio Nobel da Literatura esteve ligado às Waffen-SS
O Prémio Nobel da Literatura alemão Gunter Grass admitiu pela primeira vez ter ter pertencido força de elite Waffen-SS no fim da Segunda Guerra Mundial. A revelação é feita na edição de hoje do jornal “Frankfurter Allgemeine Zeitung”.
Até agora, o autor de “O Tambor”, nascido em 1927, afirmava ter integrado uma unidade de defesa anti-aérea, em 1944, antes de ter sido preso pelas forças americanas. Mas na sua autobiografia, que vai ser publicada em Setembro, o escritor alemão contemporâneo mais conhecido no estrangeiro explica que foi membro de uma das mais temíveis unidades de elite do regime nazi.
Grass garante, no entanto, que nunca disparou uma arma enquanto esteve ao serviço das SS.
Em 1944, com 16 anos, recebeu uma ordem de mobilização como todos os jovens da sua idade nascidos em 1927, mas em lugar de ser integrado no Exército regular, foi para as Waffen-SS, afirma o escritor. “No último ano da guerra, as Waffen-SS não integravam apenas voluntários”, precisou.
Escritor conotado com a esquerda, amigo do antigo chanceler social-democrata Willy Brandt, Gunter Grass, escreveu uma obra com fortes críticas à Reunificação alemã. Em 1999, foi escolhido como Prémio Nobel da Literatura. PUBLICO 12.08.2006 - 13h56