domingo, 9 de março de 2008

... a Grande Marcha!


Cerca de 100 mil professores, segundo os sindicatos, participaram hoje na Marcha da Indignação, exigindo a demissão da ministra da Educação, a renegociação do Estatuto da Carreira Docente e a suspensão do processo de avaliação de desempenho.
Numa moção, hoje aprovada em Assembleia-Geral, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público defendeu que «a prática do Governo ao atentar contra a escola pública é apenas uma das faces de uma política que visa destruir o aparelho de Estado e privilegiar os interesses económicos dominantes».
Os magistrados públicos argumentaram, no mesmo documento, que «a sistemática atitude do Governo de falta de diálogo e de respeito para com os professores não se diferencia de idêntica atitude que tem vindo a assumir perante os magistrados».
O sindicato reforçou mesmo que tal atitude «mais não reflecte que a tentativa de condicionar a autonomia e a liberdade de pensamento de corpos sociais capazes de reflectir».
Como tal, os magistrados do Ministério Público decidiram «saudar a grandiosa manifestação dos professores de Portugal, e manifestar-lhes total solidariedade».
Lusa/SOL

Cavaco diz que está a acompanhar a situação
Cavaco Silva garante que está «a acompanhar a situação e a ser informado de tudo o que está a acontecer em Portugal», numa referência à manifestação dos professores que está a decorrer hoje.
Mas, na linha do que já ontem afirmara, sublinha: «não é no Brasil que devo enviar mensagens s obre questões internas do país».
Apesar de tudo, o PR lembra as declarações que fez há cerca de uma semana, apelando à calma e à serenidade. «Ainda há poucos dias reafirmei um princípio constitucional que era o direito à manifestação, que a todos nós compete respeitar», acrescentou também.
sofia.rainho@sol.pt

Cerca de 100 mil professores, segundo os sindicatos, participaram hoje na Marcha da Indignação, exigindo a demissão da ministra da Educação, a renegociação do Estatuto da Carreira Docente e a suspensão do processo de avaliação de desempenho.
Numa moção, hoje aprovada em Assembleia-Geral, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público defendeu que «a prática do Governo ao atentar contra a escola pública é apenas uma das faces de uma política que visa destruir o aparelho de Estado e privilegiar os interesses económicos dominantes».
Os magistrados públicos argumentaram, no mesmo documento, que «a sistemática atitude do Governo de falta de diálogo e de respeito para com os professores não se diferencia de idêntica atitude que tem vindo a assumir perante os magistrados».
SOL

O sindicato reforçou mesmo que tal atitude «mais não reflecte que a tentativa de condicionar a autonomia e a liberdade de pensamento de corpos sociais capazes de reflectir».
Como tal, os magistrados do Ministério Público decidiram «saudar a grandiosa manifestação dos professores de Portugal, e manifestar-lhes total solidariedade».
Lusa/SOL