É a loucura total entre os jovens britânicos. A infecção pelo vírus mais temido do momento - H1N1 - leva dezenas de jovens no Reino Unido a comparecer a festas para quais são convidadas pessoas infectadas, mas que ninguém sabe quem são, noticiou o site do jornal francês L'Express .
A ideia é contrair a gripe A para ganhar imunidade ao vírus H1N1. Sabendo que durante o próximo Inverno o vírus vai atacar em força, esperam contrair a doença numa altura em que tudo está sob controlo.
Segundo o jornal francês, este conceito de "festa da gripe" é inspirado nas "festas da varicela" organizadas por mães de família para imunizar os seus filhos. Frequentes antes de ser inventada a vacina, pretendiam, desta forma, evitar que os seus filhos viessem a contrair a doença durante a adolescência ou já na idade adulta, altura da vida em que a doença se manifesta de forma bastante mais severa.
Mas a contaminação voluntária com gripe A em grande escala encerra um problema de saúde pública.
Jean-Claude Manguerra, virologista do Instituto Pasteur contou ao "L'Express" que "estes jovens acreditam no risco de mutação do vírus". A acontecer, a vacina que deverá chegar ao mercado no próximo Outono, de pouco ou nada servirá. Expresso
Nas «festas da gripe», actualmente consideradas perigosas, participam pessoas infectadas com o vírus da gripe A H1N1 para infectarem outras que tentam, desta forma, adquirir imunidade ao vírus.
A existência destas «festas da gripe» tem sido noticiada em vários países europeus e nos Estados Unidos, principalmente através da Internet.
As primeiras notícias davam conta de que existiam razões científicas para estes eventos, nomeadamente a possibilidade das pessoas se infectarem enquanto a pandemia ainda não está muito grave e assim adquirirem imunidade.
Contudo, desde que as autoridades de saúde mundiais começaram a alertar para os perigos de contágio e para a necessidade de medidas de prevenção e protecção que estes eventos são considerados perigosos.
Um dos argumentos é o desconhecimento que ainda existe sobre o H1N1, principalmente por ser «um vírus novo», como explicou à Agência Lusa a ministra da Saúde, Ana Jorge.
As «festas da gripe» são «um procedimento que não deve ser adoptado», frisou, alertando: «Ainda não sabemos tudo sobre esta doença, embora pareça que tem sido benigna».
Ana Jorge reiterou a mensagem das autoridades de saúde que vão no sentido das pessoas seguirem as recomendações de evitar contágios através da sua protecção e da dos outros.
As «festas da gripe» são «contra-indicadas» e é preciso «muito cuidado com isso», concluiu a ministra da Saúde.
Não é conhecida, para já, a realização destas «festas da gripe» em Portugal. Sol
A ideia é contrair a gripe A para ganhar imunidade ao vírus H1N1. Sabendo que durante o próximo Inverno o vírus vai atacar em força, esperam contrair a doença numa altura em que tudo está sob controlo.
Segundo o jornal francês, este conceito de "festa da gripe" é inspirado nas "festas da varicela" organizadas por mães de família para imunizar os seus filhos. Frequentes antes de ser inventada a vacina, pretendiam, desta forma, evitar que os seus filhos viessem a contrair a doença durante a adolescência ou já na idade adulta, altura da vida em que a doença se manifesta de forma bastante mais severa.
Mas a contaminação voluntária com gripe A em grande escala encerra um problema de saúde pública.
Jean-Claude Manguerra, virologista do Instituto Pasteur contou ao "L'Express" que "estes jovens acreditam no risco de mutação do vírus". A acontecer, a vacina que deverá chegar ao mercado no próximo Outono, de pouco ou nada servirá. Expresso
Nas «festas da gripe», actualmente consideradas perigosas, participam pessoas infectadas com o vírus da gripe A H1N1 para infectarem outras que tentam, desta forma, adquirir imunidade ao vírus.
A existência destas «festas da gripe» tem sido noticiada em vários países europeus e nos Estados Unidos, principalmente através da Internet.
As primeiras notícias davam conta de que existiam razões científicas para estes eventos, nomeadamente a possibilidade das pessoas se infectarem enquanto a pandemia ainda não está muito grave e assim adquirirem imunidade.
Contudo, desde que as autoridades de saúde mundiais começaram a alertar para os perigos de contágio e para a necessidade de medidas de prevenção e protecção que estes eventos são considerados perigosos.
Um dos argumentos é o desconhecimento que ainda existe sobre o H1N1, principalmente por ser «um vírus novo», como explicou à Agência Lusa a ministra da Saúde, Ana Jorge.
As «festas da gripe» são «um procedimento que não deve ser adoptado», frisou, alertando: «Ainda não sabemos tudo sobre esta doença, embora pareça que tem sido benigna».
Ana Jorge reiterou a mensagem das autoridades de saúde que vão no sentido das pessoas seguirem as recomendações de evitar contágios através da sua protecção e da dos outros.
As «festas da gripe» são «contra-indicadas» e é preciso «muito cuidado com isso», concluiu a ministra da Saúde.
Não é conhecida, para já, a realização destas «festas da gripe» em Portugal. Sol