domingo, 12 de julho de 2009

a guerra quase esqucida!

as baixas militares da NATO
Quatro soldados da Força Internacional da Nato no Afeganistão (ISAF) foram mortos sábado na explosão de várias bombas no sul do país, informou hoje aquela força em comunicado.
A ISAF, que não precisou a nacionalidade das vítimas, adiantou ainda que um outro soldado morreu sexta-feira na sequência de ferimentos sofridos em Junho.

As tropas inglesas têm sofrido grande número de baixas, contabilizando 15 soldados mortos desde o início do mês, no quadro da operação Panchai Palang, lançada a 23 de Junho em Helmand.
Pelo menos de 195 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão desde o início do ano, contra os 294 mortos registados em todo o ano de 2008, segundo o site Internet independente
www.icasualties.org. TSF
os militares Portugueses
Cabul, 03 Jul (Lusa) - Quinze elementos de uma equipa médica militar portuguesa chegaram hoje à capital do Afeganistão, onde vão dar início, nos próximos dias, à instalação de material de um novo hospital situado no Aeroporto Internacional da capital afegã.
"No futuro, vamos prestar apoio a militares da Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) mas também, eventualmente no futuro, a civis de Cabul", disse à agência Lusa um dos médicos que desembarcou hoje no Afeganistão na companhia de um cirurgião, oito enfermeiros, três socorristas, um fisioterapeuta e um técnico de laboratório, dos três ramos das Forças Armadas
Esta equipa que viajou a bordo de um avião de transporte Hércules C-130 da Força Aérea Portuguesa vem aumentar para 102 o número de militares portugueses no Afeganistão, já que até hoje estavam presentes no país 87 elementos dos três ramos das Forcas Armadas
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Visão
... e o objectivo
O objectivo foi traçado por Barack Obama, numa entrevista à Sky News, que considera ser imprescindível que as forças da Nato estabilizem antes das eleições presidenciais, marcadas para Agosto, a situação no Afeganistão.
BHO não deixou de sublinhar a sua preocupação com o crescente número de baixas entre os militares da Aliança Atlântica, mas admitiu que já esperava um agravamento da situação no Afeganistão.
«Sabíamos que os combates iam ser duros durante este Verão, os talibãs querem manter o controlo do terreno, mas e apesar de estarem a ser afastados ainda temos muito trabalho pela frente».

«A missão no Afeganistão é uma missão em que os europeus têm tanto em jogo, se não mesmo mais como nós. Os afegãos, tal como os paquistaneses, têm mais em jogo do que nós...e a probabilidade de um ataque terrorista em Londres é tão alta, se não maior do que um ataque nos EUA».
TSF