O apoio do PS à candidatura presidencial de Manuel Alegre foi hoje aprovada com apenas 10 votos contra e uma abstenção. público
Alegre ganhou hoje, acima de tudo, a libertação dos militantes para estarem a seu lado.
Mas Alegre não ganhou só esta libertação e os votos de muitos socialistas. Com o Governo em crise e com a crise financeira que continuará viva quando o candidato começar a campanha, depois do Verão, não interessa a Alegre ver o partido colado a si. público
Alegre ganhou hoje, acima de tudo, a libertação dos militantes para estarem a seu lado.
Mas Alegre não ganhou só esta libertação e os votos de muitos socialistas. Com o Governo em crise e com a crise financeira que continuará viva quando o candidato começar a campanha, depois do Verão, não interessa a Alegre ver o partido colado a si. público
Um notável post sobre a "eleição" do poeta no PS:
O apoio a Manuel Alegre significa que o PS já interiorizou que vai deixar de governar. De facto, não é crível que o PS se propusesse dar um tiro que, mais do que no próprio pé, seria na própria cabeça, ao apoiar um candidato que faria, se eleito, permanente oposição ao Governo. Como tem feito, tirando o período transitório de nojo a que se submeteu depois a sua apresentação, como candidato, nos Açores.
Assim, o apoio a Manuel Alegre revela-se lógico e até natural, como forma de fazer eleger um Presidente que faria certamente a vida negra a um governo alternativo, que só pode ser do PSD.
Acontece que a probabilidade está na ordem do infinitamente pequeno, pelo que o PS está nas vésperas de perder as presidenciais e sair do governo.
Castigo mais que merecido pelas políticas erradas que levaram a um definhamento da economia, a um agravamento das finanças públicas, a um desemprego sem exemplo. E os portugueses já por demais viram que não foram a crise, nem os especuladores, nem o euro, nem os gregos os culpados da situação. Os responsáveis moram aqui mais perto. Fazem parte do Governo. Nenhuma fuga para a frente pode iludir essa certeza. Pinho Cardão no Quarta República
Assim, o apoio a Manuel Alegre revela-se lógico e até natural, como forma de fazer eleger um Presidente que faria certamente a vida negra a um governo alternativo, que só pode ser do PSD.
Acontece que a probabilidade está na ordem do infinitamente pequeno, pelo que o PS está nas vésperas de perder as presidenciais e sair do governo.
Castigo mais que merecido pelas políticas erradas que levaram a um definhamento da economia, a um agravamento das finanças públicas, a um desemprego sem exemplo. E os portugueses já por demais viram que não foram a crise, nem os especuladores, nem o euro, nem os gregos os culpados da situação. Os responsáveis moram aqui mais perto. Fazem parte do Governo. Nenhuma fuga para a frente pode iludir essa certeza. Pinho Cardão no Quarta República