"Em Abril, ou Maio, houve um Conselho Europeu e o eng. Sócrates voltou, com um puxão de orelhas da Merkel, dizendo: os alemães disseram 'Portugal tem de fazer coisas!'
Nos dias seguintes foram anunciadas duas medidas.
Primeira, cortes no subsídio de emprego e no rendimento social de inserção; Depois, manutenção do TGV para o futuro.
E eu percebi... Um Governo socialista vai cortar o subsídio de desemprego e o rendimento social de inserção, mas não consegue enfrentar quem o suporta, quem lhe paga, que são as construtoras...
Esse facto despertou-me a atenção para o nível a que estes grupos instalados estão, de facto, a controlar a política". Refere João César das Neves ao DN e que segue com o diagnóstico:
"Esta é a quarta austeridade consecutiva!
Tivemos uma austeridade com Guterres em 2001, depois saiu.
A seguir, o Durão Barroso. O País estava de tanga, mais austeridade.
Depois, José Sócrates apareceu em 2005 com austeridade.
Esta é a segunda austeridade de Sócrates,
a quarta austeridade em dez anos!
(mas) É a mesma!
Nos dias seguintes foram anunciadas duas medidas.
Primeira, cortes no subsídio de emprego e no rendimento social de inserção; Depois, manutenção do TGV para o futuro.
E eu percebi... Um Governo socialista vai cortar o subsídio de desemprego e o rendimento social de inserção, mas não consegue enfrentar quem o suporta, quem lhe paga, que são as construtoras...
Esse facto despertou-me a atenção para o nível a que estes grupos instalados estão, de facto, a controlar a política". Refere João César das Neves ao DN e que segue com o diagnóstico:
"Esta é a quarta austeridade consecutiva!
Tivemos uma austeridade com Guterres em 2001, depois saiu.
A seguir, o Durão Barroso. O País estava de tanga, mais austeridade.
Depois, José Sócrates apareceu em 2005 com austeridade.
Esta é a segunda austeridade de Sócrates,
a quarta austeridade em dez anos!
(mas) É a mesma!
Sobre cada uma delas sempre se disse que era a última - "isto agora faz-se e resolve-se" -, mas é a mesma e nunca tivemos de facto o problema resolvido."
E avança soluções:
"Temos de fazer reformas. É preciso alterar as regras de maneira justa! E não cair mais sobre os pobres. Isso é que é difícil, claro. Ainda por cima, estamos a ser injustos. De facto, há muitos salários extraordinários, há muitas regalias, pessoas que chegaram ao topo da carreira, que já não fazem nenhum e estão a receber imenso dinheiro.
O problema a que nós chegámos tem que ver com o facto de os ministérios terem sido capturados pelos lobbies, pelos grupos que deviam regular! O Ministério da Saúde tem como problema fundamental os médicos, não os doentes. O Ministério da Educação tem como problema fundamental os professores, não os alunos! Isto é assim em todos os ministérios!"
E avança soluções:
"Temos de fazer reformas. É preciso alterar as regras de maneira justa! E não cair mais sobre os pobres. Isso é que é difícil, claro. Ainda por cima, estamos a ser injustos. De facto, há muitos salários extraordinários, há muitas regalias, pessoas que chegaram ao topo da carreira, que já não fazem nenhum e estão a receber imenso dinheiro.
O problema a que nós chegámos tem que ver com o facto de os ministérios terem sido capturados pelos lobbies, pelos grupos que deviam regular! O Ministério da Saúde tem como problema fundamental os médicos, não os doentes. O Ministério da Educação tem como problema fundamental os professores, não os alunos! Isto é assim em todos os ministérios!"
Assustador! Teremos um País sem futuro?