domingo, 5 de dezembro de 2010

Tirou-nos um bem precioso: o tempo


Ninguém imaginava há alguns anos atrás que o actual primeiro-ministro chegaria onde chegou. Homem de percurso académico e profissional dúbio e errante, quiseram as circunstâncias políticas (e a cegueira do povo) que alcançasse o poder.
Vislumbrando-se agora o fim da sua era política, e perante o desastre económico e social, coloca-se a questão: o que perdeu Portugal? Para além de muitas coisas, o país perdeu acima de tudo tempo (5 anos). Tal como referiu Séneca, o tempo é o maior tesouro que a natureza fiou aos homens. Mais que o dinheiro, a perda do tempo perde-se com perdição maior, porque o dinheiro que se perde com uma mão pode-se recuperar com a outra; porém, o tempo uma vez perdido não se pode restaurar.
Considerando a subida meteórica ao poder de Sócrates, e citando o Padre António Vieira, resta-nos uma esperança: “As coisas que depressa nascem, depressa acabam”.
Publicada por
O Inimputável
um post bom para o meu ego... não estou sozinho!