AJSeguro à margem de uma visita ao Presépio Vivo de Priscos lembrou-nos que as nomeações propostas para o Conselho de Supervisão da EDP demonstram "mais uma promessa" de Passos Coelho, feita durante a campanha eleitoral, "não está a ser comprida".
"Considero que isto é mais uma demonstração daquilo que é a apropriação por parte das clientelas dos partidos do governo em relação a áreas importantes da nossa economia, onde o Estado ainda tem participação mas também do próprio aparelho do Estado", comentou Seguro, seguramente visando implicitamente o seu antecessor e explicitamente Passos Coelho. Dois coelhos numa cajadada..
No seu comentário semanal, a que os jantaristas que o transcrevem chamam de “à margem”, Seguro, que não se recorda de nada com mais de seis meses de idade, chama-nos a atenção para outra argolada do lider e do partido que ganhou as eleições de Junho, embora a “campanha eleitoral” tenha continuado como se as não tivesse havido.
Lamentavelmente Seguro segue o caminho dos seus “colegas” comentadores que se sentem creditados para criticar o PPC quando, pelos mesmos motivos e identicas nomeações partidárias, nunca, até agora, o haviam feito ao “Doutor Engº” Pinto de Sousa.
Seguro tem razão e por isso espera-se que, antes de tudo, seja ouvido no seu partido.