Uma recente investigação divulgada pelo 'Wall Street Journal", que entrevistou dezenas de políticos e consultou grande número de documentos, revela que Agela Merkel, "disse ao Presidente Italiano, Giorgio Napolitano, 86 anos, que os esforços para reduzir o défice por parte de Itália eram 'apreciados', mas que a Europa queria realmente ver reformas mais agressivas para relançar o crescimento. E disse que estava preocupada com o facto de Berlusconi não ser suficientemente forte para o fazer". baseado em notícia do DN
Após as indicações da chancelerina, o idoso Napolitano, ex-PCI, iniciou as “consultas” com politicos e partidos com assento parlamentar, porventura para os informar da “conversa” com a alemã. Berlusconi acaba por perder, de forma humilhante, no dia 8 de Novembro, a maioria absoluta que detinha no Parlamento, tendo-se demitido, pouco tempo depois.
Foi assim que o Governo, mal ou bem, mas democraticamente eleito, de Berlusconni, foi substituído pela equipa "tecnocrata" de Mario Monti, um ex-Goldmam Sachs e ex-comissário Europeu, que já anunciou um violento plano de austeridade para Itália.
Curiosamente a chamada esquerda italiana, com pouca expressão no Parlamento Italiano aplaudiu!
Afinal é uma nova “democracia à Merkel” que pretende dar outra forma à conhecida expressão de Churchill: "A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos"...
Este novo formato de democracia à alemã, com nomeações sem eleições, eventualmente, também foi aplicado à Republica Helénica com a equipa Papademos, um ex-Goldman Sachs, tecnocratas e extrema-direita, que tem conseguido ainda piores resultados que os de Monti em Itália .
Neste caso a com a direita e a esquerda, minoritárias no Parlamento, a aplaudir e a extrema-direita aliada a Papademos...
Não se sabe se a Angela Merlkel já falou com Cavaco Silva mas a manutenção da campanha eleitoral pelas esquerdas pode augurarar-nos proximamente um Primeiro-Ministro ex-Goldman Sachs...