A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, disse ter encontrado muito maus negócios com sinais de ilicitude, com indícios de crime em parcerias público-privadas na área da Justiça.
Sem nunca falar em gestão danosa, a actual titular da pasta da Justiça apontou o dedo ao anterior Governo pelos contratos lesivos para o Estado e garantiu que a renegociação de contratos nos últimos seis meses já levou a uma poupança de seis milhões de euros.
Teixeira da Cruz confirmou já ter enviado aqueles casos para a Procuradoria-geral da República. tsf
Alberto Martins, a propósito das declarações da actual ministra, afirma que é importante investigar, mas também ser «sério», a ministra não devia «fazer declarações sem haver consistência em termos conclusivos. Porque «quando há dúvidas de natureza criminal há órgãos competentes para as tirar e, portanto, ninguém tem o direito de se pronunciar antes dessas conclusões» e ninguém deve esconder-se «atrás da demagogia» para «justificar as suas fragilidades»...
O "Correio da Manhã" escrevia, em 14 de Junho de 2011, que a Polícia Judiciária executara um mandato de busca no Ministério da Justiça, onde foram apreendidos diversos documentos, no processo onde Alberto Martins, na altura ministro da Justiça, é suspeito de ter favorecido a mulher. Ainda não há arguidos no processo, tanto mais que Alberto Martins goza de imunidade parlamentar, e a mulher, por ser magistrada do Ministério Público, também beneficia de um foro especial para poder ser investigada.