domingo, 1 de janeiro de 2012

"Portugal é maior do que a crise que vivemos"

Cavaco Silva anteviu 2012 como um ano em que "se irão exigir grandes sacrifícios ao comum dos portugueses", em que "as dificuldades se farão sentir de forma mais acentuada no dia-a-dia", mas manifestou-se confiante na resposta dos portugueses: "Será igualmente um ano em que a fibra do nosso povo virá ao de cima".
"Portugal é maior do que a crise que vivemos", afirmou, na mensagem de Ano Novo, o Presidente da Republica, pedindo uma "união de esforços" para o país aproveitar esta "crise" para "mudar de vida e construir uma economia saudável". lusa 
José Luís Carneiro, do secretariado nacional do PS, que comentou a Mensagem do Presidente afirmando que "é cada vez mais notório que o governo está isolado nesta sua insensibilidade para ouvir os sectores mais dinâmicos e mais activos da sociedade portuguesa", afirma que "o essencial da mensagem de Ano Novo do Presidente da República é partilhado pelo Partido Socialista. dn 
Jorge Pires, da Comissão Política do Partido Comunista Português, entende que Cavaco Silva "é um homem que se colocou claramente ao lado do pacto de agressão e não dos trabalhadores do País, quando referiu a inevitabilidade relativamente ao acordo que foi negociado com a "troika" internacional". dn 
Carvalho da Silva, o secretário geral da CGTP, qualificou hoje de "inaceitável" a ausência de referências ao mercado laboral no discurso do Presidente da República, deixando ainda mais algumas críticas à mensagem do Ano Novo; "O Presidente abordou alguns conceitos e conteúdos que têm coerência, mas que depois são contrariados no resto do discurso. A coesão social é importante. O respeito por todos os portugueses e o combate à resignação também. Mas Cavaco Silva não pode resumir o diálogo social ao desafio da competitividade", comentou o sindicalista. i online 
Fernando Rosas, dirigente do Bloco de Esquerda, disse à Agência Lusa que "O Presidente salientou, e bem como o BE tem feito, que a crise internacional caiu em cima de uma crise que já cá estava, quando disse que a economia tinha vulnerabilidades e há oito anos que está a afastar-se do desenvolvimento dos seus parceiros europeus". expresso
mas
Jorge Costa, o deputado, afirma que "Cavaco Silva é um dos políticos no activo com responsabilidades de governo há 30 anos e não é aceitável que se refira aos políticos como se não fosse um deles". esquerda