"Se eu fosse primeiro-ministro de Portugal neste momento teria um relacionamento com a Madeira completamente diferente daquele que o actual primeiro-ministro tem tido até este momento".
«Esta é a quarta vez que, em seis meses, estou na Madeira e isto faz toda a diferença em relação ao primeiro-ministro», afirmou e logo comentou:
«eu sei que a política está cheia de palavras que perdem conteúdo e significado. Por isso, para testemunhar a veracidade desta minha convicção e destas minhas palavras, quero chamar à atenção para o facto de esta ser a terceira vez que estou na Madeira como líder do PS».
Seguro que falava, na sessão de encerramento do Congresso Regional, nas vésperas da assinatura do Programa de Assistência à Região Autónoma sustentou:
"Eu quero dizer, aqui e de uma forma bastante clara, que desejo rapidamente que seja assinado o acordo de assistência financeira à Madeira, não um programa qualquer, mas um programa que tenha como objectivo principal ajudar a recuperar a credibilidade da Madeira, que ajude a Madeira a pagar a divida mas que o faça em condições de exequibilidade, que o faça com sensibilidade social".
AJSeguro continua a repetir, em todos os jantares, presépios e encerramentos, “aqui e de uma forma bastante clara” que “se eu fosse primeiro-ministro de Portugal".
Depois descobrimos que não será “primeiro-ministro”, nem “claro” e muito menos “seguro” enquanto comentador a posteriori porque aquilo que precisamos são soluções a priori...
Será que esta táctica, já usada por Passos Coelho, vai de novo enganar os votantes? Duvido!
Não se entende a referencia “esta é a quarta vez que, em seis meses, estou na Madeira” quando o resultado das três primeiras foi uma descida de quase 15% nos resultados eleitorais, menos 3 deputados e a passagem a 3º partido regional....