domingo, 2 de junho de 2013

Centenas ou Milhares de manifestantes exigem a queda do Governo

Centenas de pessoas estavam, pelas 16:30, concentradas junto à rotunda de Entrecampos, em Lisboa, para pedir a demissão do Governo num protesto comum a várias cidades europeias.
A manifestação, que vai fazer o percurso entre Entrecampos e a Alameda com passagem pelo escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI), é promovida em Portugal pelo movimento "Que se lixe a Troika".
 

Milhares de manifestantes contra a Troika e o Governo
Milhares de manifestantes desfilaram desde Entrecampos até à Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, para mostrar com o protesto "um cartão vermelho à política 'troikista'", segundo um manifesto lido no final do protesto por um dos signatários do movimento 'Que se Lixe a Troika', que dinamizou em Portugal a manifestação europeia.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Sabe o que é a recessão?

Não se preocupe, a maioria dos gajos da “opinião publicada” também não sabe mas vai falar à brava de recessão! Há que manter-nos, “idiotas úteis”, sob pressão e dar oportunidade aos péssimos “canhotos”, que por ai nos andam a poluir, de nos de atirar uns “bitaites” (a melhor tradução de “sound bites” que, um dia, alguém inventou) ”. Preocupe-se sim quando notar que a recessão japonesa começou oficialmente em 1992 e segundo alguns estudiosos ainda não acabou. Os mais optimistas dizem que o Japão está apenas estagnado! Ora, a crise japonesa começou de maneira idêntica à crise actual e, assustadoramente, as troikas e governos de hoje estão a promover exactamente as mesmas medidas, até à pouco, implementadas pelos governos do Japão. Correndo o risco de querer repartir uma teoria económica que partilho, penso que os mais curiosos destas coisas podem ficar a saber mais que os “especialistas em generalidades” (pagos a centenas de euros por ida às tv’s) se lerem um brilhante artigo de Benjamim Powell preparou para o Mises em http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=184.
Eventualmente ali irão descobrir onde é que os keynesianos meteram a “pata na poça” e perceberem a desgraça onde os governos, principalmente o anterior da “treta” e o actual da “troika”, nos meteram!

sábado, 27 de abril de 2013

Pozinhos de perlimpimpim

Afinal, a presença do druida Panoramix não passava de boato - o mesmo que as promessas de «croissance» do Presidente socialista francês François Hollande. Os serviços do Congresso socialista desmentem a sua presença, na Feira, logo à noite.

A ideia que corre, agora, insistentemente entre os observadores bem informados é a de que a alternativa socialista será apresentada, a seguir ao jantar, por António José Seguro, em modo Peter Pan, e Maria de Belém, trajando de Sininho, que deslumbrarão Portugal inteiro, incluindo o Palácio de Belém, com o segredo alternativo do PS: pozinhos de perlimpimpim.

Fonte privilegiada obteve mesmo o que assegura ser a gravação do ensaio geral desse "momento mágico". António José Seguro e Maria de Belém terão feito este teste, no Largo do Rato, no passado dia 25 de Abril, depois das cerimónias parlamentares em que Cavaco Silva proferiu um discurso indigesto. Antecipamos esse "momento mágico" em rigoroso exclusivo:


 
Acrescente-se, para os
mal-intencionados, que tudo isto é SCUT, isto é, rigorosamente sem custos para
o utilizador. Segundo nos informam, os trajes de um e de outro (Peter Pan e
Sininho) terão sido postos graciosamente à disposição da Comissão Organizadora
do Congresso pelos promotores do Carnaval de Ovar.
por José Ribeiro e Castro no Avenida da Liberdade

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vão cortar à bruta...

No dia em que a troika regressa a Portugal para terminar a sétima avaliação do programa de ajustamento português, Silva Lopes disse à Rádio Renascença, que os responsáveis internacionais “vêm cá dizer que nós temos de arranjar maneira de pôr o défice dentro do nível” que estava a acordado, “ou seja, que temos de cortar despesas em grande quantidade para compensar a perda que resultou da decisão do Tribunal Constitucional.”
“Vai ser complicado. Vão cortar à bruta”, salientou Silva Lopes. “Acho que a decisão do Tribunal Constitucional vai custar-nos muito, muito caro”, acrescentou Silva Lopes

ana bela da sic...

...
Agora vou citar-vos o que preocupa a reportagem de Anabela Neves, da Sic, em Bogotá, Colômbia: diz Anabela Neves que este presidente da República, que tanto aconselhou convergência e diálogo político no ataque à crise, poderia querer comentar um convite de Passos Coelho a Seguro, mas que não, Cavaco Silva nada respondeu sobre isto às inquirições da repórter. Ou seja, a repórter inculca que Cavaco deveria pronunciar-se durante uma visita a Bogotá sobre uma minudência acontecida em Lisboa, uma convicção absurda; Cavaco não cai no absurdo de pronunciar-se; e a notícia acaba por ser o facto de o presidente não ter agido como só poderia imaginar a pobre cabecinha da repórter. E é assim: quando o nosso mundo é muito pequenino, a gente nunca viaja realmente. por José Mendonça da Cruz no Corta Fitas

domingo, 14 de abril de 2013

retrato de um democrata...



com tantos comentadores que por ai andam a poluir-nos é estranho que nenhum tenha reparado na comparação com o penúltimo rei!
mas começo a perceber o sentido das arruadas que alguns energúmenos fazem às deslocações do actual presidente…

domingo, 7 de abril de 2013

A lata


por MANUEL MARIA CARRILHO

O contrato com Sócrates para ser comentador semanal no canal público de televisão teve de partir, ou de passar, por Relvas. Isso é óbvio. E só a imagem do que terá sido essa negociação a dois dá uma ideia arrepiante, mas bem clara, do estado de degradação extrema a que chegou o regime.

É uma contratação que infelizmente não surpreende porque, na verdade, José Sócrates e Miguel Relvas são políticos siameses. Se olharmos bem para o perfil e para o percurso de um e de outro, a conclusão impõe-se como evidente. E muitas coisas estranhas se tornam, de repente, claras e compreensíveis.

A história da licenciatura de Relvas foi o primeiro sinal de uma semelhança que se revela bem mais funda: o mesmo fascínio pelo mundo dos negócios, o mesmo desprezo pela cultura e pelo mérito, o mesmo tipo de relação com a comunicação social, o mesmo apego sem princípios ao poder e, acima de tudo, a mesma lata, uma gigantesca lata! Só falta mesmo ver também Sócrates a trautear a "Grândola, Vila Morena", mas por este andar lá chegaremos...

O contrato com a RTP vem, de resto, acentuar mais uma convergência entre Sócrates e Relvas, e num ponto político extremamente sensível, que é o da conceção de serviço público de televisão. Porque, com este contrato, Sócrates aparece a cobrir inteiramente a devastação feita por Relvas no sector, e a bloquear tudo o que o PS pretenda dizer ou propor sobre o assunto. E quem cauciona o que Relvas fez aqui, cauciona tudo.

O que Sócrates deve fazer é assumir as suas responsabilidades na crise, e pedir desculpa aos portugueses - e para isso basta uma entrevista pontual, sóbria, esclarecedora e responsável. É isso que os Portugueses merecem, é disso que a nossa democracia precisa, e é a isso que o Partido Socialista tem direito. Ficar a pastar nos comentários, pelo contrário, é puro circo político, e do pior: é usar o horário nobre do serviço público de televisão para jogadas de baixa política e de pura revanche política pessoal.

Como já há tempos afirmei, Sócrates e Relvas são sem dúvida os dois políticos que mais contribuíram para a crise moral, e de confiança, que o País atravessa. Uma crise que veio agudizar todas as suspeitas com que os cidadãos olham para as suas elites dirigentes e para o continuado fracasso da sua ação.

São casos que a radical mediatização dos nossos dias facilita. Nomeadamente, porque ela abriu as portas à irrupção de um novo tipo de político, que trocou o retrato de cidadão esforçado, reservado e responsável de outros tempos, por um perfil em que o traço dominante é, simplesmente, o da lata.

E essa lata, é o quê? É sobretudo a expressão de uma afirmação pessoal sem limites de qualquer ordem, que tudo arrasa no seu caminho, num júbilo mais ou menos histérico que dispensa qualificações ou convicções que não sejam de ordem psicológica ou comunicacional. Daí, naturalmente, a excitação voluntarista e a encenação estridente que sempre a acompanham.

A lata não é certamente um exclusivo dos políticos, mas tem neles um terreno de exceção. Ela aparece hoje como um traço específico do que alguns autores têm diagnosticado como a "nova economia psíquica" do nosso tempo. É isso que leva muita gente a ver neles verdadeiros mutantes, e a lamentar nostalgicamente que, na política, tenham desaparecido os verdadeiros líderes...

Mas seja ou não de mutantes que se trata, é preciso reconhecer que os "políticos de lata" estão em sintonia com muitas transformações do mundo contemporâneo, e que é por isso que eles suscitam inegáveis apoios e vivas controvérsias. Figuras maiores, bem ilustrativas deste fenómeno, são Sílvio Berlusconi ou Nicolas Sarkozy.

São sempre criaturas mitómanas, destituídas de superego e, portanto, de sentido de culpa ou de responsabilidade. Revelam uma contumaz incapacidade de lidar com a frustração, que é, como Freud bem ensinou, onde começam todas as patologias verdadeiramente graves.

Com eles, tudo se dissolve num narcisismo amoral, quase delinquente, que vive entre a alucinação de todos os possíveis e a rejeição de quaisquer limites. Eles estão pois muito em linha com o paradigma do ilimitado que tem anestesiado e minado o mundo nas últimas décadas.

A lata tornou-se, deste modo, num traço político muito frequente, que anima os mais variados, e lamentáveis, tipos de voluntarismo. Não admira pois que os políticos de lata se singularizem, não pela sua dedicação a causas ou a convicções, mas pelos intermináveis casos em que se envolvem e são envolvidos.

É também por isso que eles têm sempre que tentar voltar - foi assim com Berlusconi, é o que se tem visto com Sarkozy, chegou a vez de José Sócrates. Não resistem... e todos encenam, para disfarçar a sua doentia obsessão com o poder, umas travessias do deserto mais ou menos culturais... Berlusconi com a música, Sarkozy com a literatura e o teatro, Sócrates com a filosofia.

Mas o seu compulsivo "comeback" acaba sempre por se impor, porque ele é o tributo que eles têm que pagar à sua tão vazia como ilimitada mitomania. Com consequências, atenção, que já conduziram várias sociedades e diversos países às piores tragédias. Esperemos que não seja esse, desta vez, o caso - mas o aviso aqui fica!...

 

O primeiro tempo de antena de Sócrates na RTP


Sócrates acaba de dizer na RTP1, no tempo de antena que o senhor da Ponte lhe arranjou, que o primeiro-ministro na declaração que hoje prestou, encarou o tribunal Constitucional como um inimigo político e que tal constitui um erro porque o tribunal até "foi muito tolerante" para com o governo.
 
Só isto basta para dizer que este inenarrável nada mudou. Dizer que o tribunal "foi muito tolerante com o governo" é uma patacoada de tal ordem que desqualifica este indivíduo para comentar seja o que for.
 
Sócrates volta ao assunto da licenciatura...para se demarcar do caso Relvas. Para dizer que fez a sua licenciatura sem carecer de qualquer equivalência...e conclui que a sua licenciatura foi investigada pelo Ministério Público e que não lhe detectou qualquer irregularidade. Este aldrabão ( neste caso é mesmo disso que se trata) nem percebeu que o MP não investigou estritamente a tal regularidade da licenciatura ( tal poderia ser feito pelo tribunal administrativo se o seu ministro Gago tivesse feito o que o ministro Crato fez em relação a Relvas, mas não fez porque o processo ficou logo encerrado e fechado a sete chaves com o encerramento da universidade, numa jogada adequada a tal efeito). O que o MP investigou foi a ocorrência de eventual crime. Ora nem tal se apurou porque nem foi devidamente investigada a falsificação de documento e uso de documento falso ocorrido na AR com a ficha biográfica do então deputado José Sócrates. Sobre isso que tem Sócrates a dizer? Que não se lembra?
 
"Qualquer comparação ofende-me", acaba por dizer este Inenarrável.
 
Comentário: o professor Rui Verde deveria ser entrevistado a seguir para aquela coisa que os jornalistas conhecem: fact checking. Do you understand miss Esteves?
 
No. You don´t.  no Porta da Loja

sexta-feira, 5 de abril de 2013

um tratamento exemplar


A forma como Nuno Crato tratou este dossier é exemplar. E não me recordo de um precedente semelhante na história da democracia portuguesa. Conheço Nuno Crato há quase 40 anos, trabalhei com ele na juventude e somos amigos, por isso nunca duvidei que ele actuaria de forma totalmente séria. Mas como Portugal é o que é - e em Portugal inquéritos como este, quando existem, acabam geralmente sem conclusões. Não aconteceu desta vez. Um ministro foi obrigado a demitir-se porque um outro ministro realizou um inquérito, levou-o até ao fim e não teve medo das conclusões. Mais: o primeiro-ministro não deu ordem de veto de gaveta, permitiu que o processo fosse até ao fim. É bom recordar que ainda há poucos anos se considerava uma cabala levantar dúvidas sobre a validade de cadeiras terminadas a um domingo ou resolvidas através de provas mais amanhadas. Foi com Sócrates e o ministro de então nem sequer abriu um inquérito. Aproveitou foi para fechar essa universidade e por uma pedra em cima do assunto. É bom ter memória e é bom saber que, no meu país, nem tudo continua igual ao que sempre foi. Obrigado amigo Crato.  José Manuel Fernandes no Facebook

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Obrigada Tribunal Constitucional, obrigada senhor Presidente e obrigada PS

O risco político que estão a provocar está a fazer disparar os juros da obrigações do tesouro a 10 anos, no mercado secundário. Isto é, estão a encarecer o financiamento do Estado nos mercados financeiros. A subida das yields das obrigações soberanas portuguesas estão a provocar uma hecatombe na bolsa portuguesa. Os bancos estão a levar uma tareira.
Tudo graças à instabilidade política que assombra o país, por causa do Senhor Presidente da República que está zangado com o corte este ano da sua pensão, e vai de mandar o Orçamento da República para o Tribunal Constitucional. Graças ao Tribunal Constitucional que também está preocupado com as pensões dos seus juízes e ameaçam paralisar o país, que não pode ser gerido sem orçamento e não se pode financiar sem mercados. O que vai levar a que Portugal seja obrigado a pedir outro resgate à troika e a aumentar as medidas de austeridade. Obrigada PS que está neste momento na Assembleia da República a discutir uma moção de censura ao Governo que só serve para alimentar a instabilidade política e para tentar provocar a queda do Governo. Para quê? Para irem para o poleiro do poder, para irem para lá fazer o mesmo ou pior, porque como já se viu no Chipre, serve de muito bater o pé à troika. O Chipre também chumbou o resgate por causa de umas taxas aos depósitos, mas depois, sem alternativa, tiveram de aceitar o resgate e agora quem tem mais de 100 mil euros no banco não paga 10% paga 40% que é para aprender.
... por Maria Teixeira Alves no Corta-Fitas

sábado, 30 de março de 2013

Dez perguntas... e Um diagnóstico

O contrato com Sócrates para ser comentador semanal no canal público de televisão teve de partir, ou de passar, por Relvas. Isso é óbvio. E só a imagem do que terá sido essa negociação a dois dá uma ideia arrepiante, mas bem clara, do estado de degradação extrema a que chegou o regime.
É uma contratação que infelizmente não surpreende porque, na verdade, José Sócrates e Miguel Relvas são políticos siameses. Se olharmos bem para o perfil e para o percurso de um e de outro, a conclusão impõe-se como evidente.
E muitas coisas estranhas se tornam, de repente, claras e compreensíveis.
A história da licenciatura de Relvas foi o primeiro sinal de uma semelhança que se revela bem mais funda: o mesmo fascínio pelo mundo dos negócios, o mesmo desprezo pela cultura e pelo mérito, o mesmo tipo de relação com a comunicação social, o mesmo apego sem princípios ao poder e, acima de tudo, a mesma lata, uma gigantesca lata! Só falta mesmo ver também Sócrates a trautear a "Grândola, Vila Morena", mas por este andar lá chegaremos...
O contrato com a RTP vem, de resto, acentuar mais uma convergência entre Sócrates e Relvas, e num ponto político extremamente sensível, que é o da concessão de serviço público de televisão. Porque, com este contrato, Sócrates aparece a cobrir inteiramente a devastação feita por Relvas no sector, e a bloquear tudo o que o PS pretenda dizer ou propor sobre o assunto. E quem cauciona o que Relvas fez aqui, cauciona tudo.
O que Sócrates deve fazer é assumir as suas responsabilidades na crise, e pedir desculpa aos portugueses - e para isso basta uma entrevista pontual, sóbria, esclarecedora e responsável. É isso que os Portugueses merecem, é disso que a nossa democracia precisa, e é a isso que o Partido Socialista tem direito. Ficar a pastar nos comentários, pelo contrário, é puro circo político, e do pior: é usar o horário nobre do serviço público de televisão para jogadas de baixa política e de pura revanche política pessoal. … MMCarrilho no DN via Porta da Loja

quarta-feira, 27 de março de 2013

também se chama "chômage"


Há 22 meses que o desemprego sobe em França.
Em Fevereiro, o número de pessoas sem trabalho aumentou em 18 mil (mais 0,6% face ao mês precedente), para quase 3,2 milhões, o recorde histórico de 1997. Mas incluindo os territórios ultramarinos e todas as categorias, a França tem quase cinco milhões de desempregados.
Segundo o governo, a taxa de desemprego subiu num ano 10,8%.
O cenário futuro não é o melhor. A economia francesa deverá estagnar ou contrair este ano, de acordo com as previsões, dificultando a missão do executivo, que pretendia inverter a curva do desemprego este ano. © 2013 euronews

terça-feira, 26 de março de 2013

Desinformação sobre Chipre


A qualidade da informação em Portugal é tão fraquinha ao ponto de as pessoas debaterem incessantemente Chipre sem saberem quase nada sobre Chipre, o que obviamente só pode levar a conclusões erradas ou absurdas. Os pontos seguintes são essenciais para perceber as opções da União Europeia em relação a Chipre, mas raramente são mencionados nos debates ou nas notícias:
1. Chipre não tem capacidade de se financiar nos mercados e precisa de ajuda externa.
2. Os maiores bancos cipriotas estão falidos. Falidos mesmo. Não é um problema de liquidez como o Banif ou o BCP, é falidos como o BPN (algumas pessoas também não percebem esta diferença, mas pronto).
3. Só seria possível salvar os bancos cipriotas com injecções de dinheiro a fundo perdido, coisa que a UE não pode fazer porque as regras não o permitem. Nem a UE quer porque isso beneficiaria os infractores que não cumprem as regras do euro.
4. Chipre poderia salvar os bancos assumindo as dívidas destes, como fez a Irlanda. Mas essa opção não é viável. Chipre não teria capacidade para pagar a dívida e a União Europeia não aceita essa opção porque não empresta dinheiro que sabe não poder nunca recuperar. O FMI idem.
Porque é que esta informação é omitida? Porque facilita a narrativa infantil de que a UE e a Alemanha só querem fazer maldades a Chipre e ao Sul da Europa. É isso que as pessoas querem ouvir. Os factos são irrelevantes. por JoaoMiranda no Blasfémias

terça-feira, 12 de março de 2013

como se (re)faz uma “má noticia...em menos de meio dia!

00:06
Exportações deixam de puxar pela economia  O único motor da economia portuguesa parou no último trimestre de 2012. Com a Europa em recessão, será difícil continuar a aumentar vendas lá fora.
11:16
Exportações voltaram a crescer em Janeiro  As vendas de bens ao exterior subiram 5,6% em termos homólogos no primeiro mês do ano, depois de dois meses seguidos de quebras.

domingo, 10 de março de 2013

os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir…

O primeiro-ministro luxemburguês não poupou nas palavras: "Quem acredita que a eterna questão da guerra e paz na Europa não pode voltar a ocorrer, está completamente errado. Os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir, como foi demonstrado pela guerra na Bósnia e no Kosovo", afirmou em entrevista publicada este domingo na revista alemã Der Spiegel.
Um alerta reforçado pela forma como a União Europeia, e especialmente a Alemanha, está a lidar com a crise grega: "A forma como alguns políticos alemães se têm referido à Grécia, um país severamente atingido pela crise, deixou feridas profundas na sociedade grega. Da mesma forma, assustou-me ver manifestantes em Atenas receber a chanceler alemã, Angela Merkel, envergando uniformes nazis".

"Também a campanha eleitoral italiana foi excessivamente anti-alemã e anti-europeia", considerou Juncker, analisando desta forma as eleições italianas: "Beppe Grillo é principalmente um crítico da classe política. Silvio Berlusconi prometeu baixar os impostos aos cidadãos. O partido que se posicionou em Itália fortemente contra o euro foi a Liga do Norte, que perdeu muitos votos.
Para Juncker, a saída da crise europeia só se conseguirá com mais união entre os países: "[A UE] é a única oportunidade de não ficarmos de fora do mundo. Os chefes de governo de França, Alemanha e Grã-Bretanha estão conscientes de que a sua voz apenas é ouvida internacionalmente porque é transmitido através do megafone da União Europeia".

sábado, 9 de março de 2013

inflação galopante


9 de Fevereiro: Defesa dispensa 13 mil pessoas 
 
Em apenas um mês os despedimentos na administração pública passaram de 13 mil pessoas na defesa para 40 mil pessoas em todos os ministérios. A diferença entre as duas notícias são 27 mil pessoas em 26 dias. Mais ou menos 1000 funcionários públicos por dia. A este ritmo chegaremos a Junho com capas de jornal anunciando 123 mil "dispensas" em toda a administração pública. Informo que a primeira notícia foi desmentida no dia seguinte. Pelos vistos não serviu de nada. por Rodrigo Moita de Deus no 31da Armada
 
os pequenos e médios em acção...

insensibilidade social e arrogância política


O presidente do Banco Central Europeu respondeu ao secretário-geral do PS afirmando que o ajustamento económico em Portugal é inevitável e que ainda há muito por fazer…

domingo, 3 de março de 2013

Panfletos de propaganda

Percorri a generalidade dos sites da imprensa portuguesa. Com algumas excepções, a maioria confunde-se com panfletos de propaganda saídos das catacumbas de um qualquer manifesto político pró-manifestação. Um deles até tem cartazes próprios com ideias para mais logo. Os títulos são genericamente positivos, do estilo "protestar com o coração" ou "pôr o país a cantar a Grândola". Bem sei que quem escreve estas coisas fá-lo porque acredita na causa. Muitos deles não o escondem e fazem apelos directos nas redes sociais à participação da manifestação, que alguns depois vão cobrir. Serei só eu a achar tudo isto um péssimo serviço ao jornalismo?
 
PS: Se em Portugal existisse a tradição ango-saxónica da imprensa assumidamente ideológica, nem um comentário teria sobre isso. Mais, defendo que os órgãos de comunicação social só ganhariam em assumir essa postura. Por exemplo, há um diário português que só perde em não assumir que é um jornal de centro-esquerda. Ganharia em honestidade, em rigor jornalístico, mas também, acredito eu, em vendas. por Nuno Gouveia no 31 da Armada

sexta-feira, 1 de março de 2013

O sistema convidativo

Esta notícia que reporta uma investigação jornalística é muito interessante e vem no Correio da Manhã de hoje.
Resumidamente, os factos, como o jornal os conta, são estes:
Um indivíduo com 57 anos, médico do Porto, exerceu "vários cargos de chefia" no hospital de S. João, no Porto. Parece que até foi assistente universitário de um das cadeiras do curso. Entre 2003 e 2008 foi presidente do INEM e quando Ana Jorge ( PS) era ministra ( num dos governos de José Sócrates) foi consultar para o ministério, até 2011. O quê? Não se sabe por enquanto porque o jornal não diz. Mas pelo caminho que a investigação jornalística leva, um dia destes ainda viremos a saber. Desde Outubro de 2011 o mesmo indivíduo ( na foto) é presidente da Administração Regional de Saúde. Um gestor do Estado. Não é público: é do Estado que é mais precioso.
O mesmo administrador, que é do Porto, quando era presidente do INEM, arrendou uma casa em Lisboa, em 2004. Onde? Começam as coincidências...
Foi no mesmo prédio da rua Braamcamp, onde José Sócrates e a mãe compraram uns magníficos apartamentos a preços convidativos, segundo foi notícia de época, (embora haja quem jure que não, como Herman José que também lá comprou e que jurou terem sido pelos preços certos. Não se sabe muito bem é a quem, com precisão de nomes, mas isso já lá vai). Seja como for, o apartamento arrendado pertence a uma empresa- a Convida, investimentos turísticos e imobiliários- administrada por um certo Paulo Castro. A empresa terá accionistas mas são secretos. O contrato de arrendamento, esse, também é porque ninguém quis dizer ao jornal quanto paga de renda o tal administrador que agora é director da ARS-Lisboa e Vale do Tejo. E quem é o tal administrador da Convida, Paulo Castro?
Ora, é o administrador da empresa Octapharma, em Portugal. A mesma que empregou José Sócrates como caixeiro-viajante para os affaires da América Latina. A mesma que em Portugal domina o mercado do plasma hospitalar e os milhões que movimenta, com uma quota de 60 a 80% do mesmo.
Portanto, resumindo ainda mais: O administrador da Octapharma, Paulo Castro, é também administrador de uma empresa imobiliária cujos donos não se conhecem e que arrendou um apartamento a um funcionário público de luxo, enquanto presidente do INEM, em 2004, consultor do Ministério da Saúde entre 2008 e 2011 e agora presidente da ARS.
A explicação para esta coincidência é dada pelo mesmo administrador da ARS: conhece Paulo Castro há um ror de anos e... são amigos.
Ora...e andam estes jornalistas a desconfiar de pessoas assim que são amigas de longa data e por isso andam a bisbilhotar a vida pública dos mesmos. Isto faz-se?
Ora bem e falando sério: é preciso saber o que consultou Luís Cunha Ribeiro, desde 2008 a 2011, no Ministério da Saúde. Exactamente o quê e porquê. Onde colocou o nome assinado, onde interveio como consultor, quando ganhava pelo tacho etc etc.
Depois disso é preciso saber que tipo de relação de amizade pode justificar um contrato de arrendamento de um apartamento, por coincidência no mesmo prédio em que também estava a morar o primeiro-ministro de então, feito a uma empresa que era administrada pelo responsável, em Portugal , de uma multinacional farmacêutica que em 2008 conseguiu vários milhões de euros de negócios com o Estado e o ministério da Saúde em particular, onde aquele inquilino era consultor (mas o que é que consultou, santo Deus? Pode saber-se, ao certo?).
Tudo isso por uma razão que é importante explicar: um gestor do Estado não deve aceitar viver num apartamento que arrendou a um amigo que é simultaneamente interessado em grandes negócios com o mesmo Estado e em que aquele inquilino está em posição de eventual conflito de interesses.
Para já o assunto é meramente ético. Depois, se o jornal descobrir mais coisas, logo se vê.
Evidentemente, eticamente isto é uma grande vergonha. Para quem a tem, naturalmente.
Ah! Já me esquecia: o senhor não tem condições nenhumas para continuar a ser presidente de ARS alguma.  no Porta da Loja

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

facturas em nome de Passos Coelho


De acordo com o “Correio da Manha”: Uma nova forma de protesto nasceu. O sistema e-factura já terá registado a entrada de facturas no valor de milhões de euros em nome e com o contribuinte de Pedro Passos Coelho, O primeiro-ministro poderá ser alvo de fiscalização das Finanças por aparentemente gastar mais do que declara.
O jornal adianta que são milhares de facturas que já deram entrada no sistema e-factura com o nome e número de contribuinte do primeiro-ministro. A contribuir para isto está um e-mail e uma mensagem de telemóvel que, segundo o “Correio da Manhã”, contêm o número fiscal e o nome de Passos Coelho, onde se apela a que os contribuintes peçam as facturas em nome do primeiro-ministro.
Desta forma, alguns contribuintes estão a pedir factura em nome de Passos Coelho como forma de protesto.
O Fisco já estará ao corrente da situação, sendo que o primeiro-ministro corre o risco de ser fiscalizado, uma vez que “existem mecanismos de fiscalização automáticos que disparam quando um contribuinte gasta em facturas mais do que aquilo que declara como rendimento”, adianta o copy/paste do jornal de negócios.
 
Parece que alguns “idiotas úteis” não perceberam, nem ninguém os informou - pergunto-me porquê? - que ao indicarem um número fiscal que não é o seu poderão ser indiciados como “usurpadores de identidade” e como o pobre do comerciante não conferiu os dados que lhe transmitiram poderá ser considerado cúmplice da ilicitude.
Não sei de onde partiu a “ideiazita” mas sabemos quem a tem propagado (sem dela “comunicar” os reais efeitos).
No meio disto tudo o “primeiro que ainda temos” vai ter a surpresa de uma boa redução de 250 euros no IRS que devia pagar.

finalmente vão conseguir retirar a muralha das Docas

Os contentores vão sair do porto de Lisboa, segundo um plano do Governo a que o Expresso teve acesso e que será apresentado sexta-feira. Trafaria será o novo terminal. Expresso.
 
A APL considerou que a iniciativa partidária tem um impacto visual inaceitável sobre a Gare Marítima de Alcântara e ordenou ao CDS que o retirasse podia ler-se no Expresso em 18 de Dezembro de 2008.
Retiraram o cartaz e ficaram os contentores por isso fico-me como São Tomé!
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

a milicia




A milícia entendeu que nos dias em que está para aí virada não deixa falar em público membros do governo. Amanhã pode escolher outros alvos. É só querer. Porque a milícia só faz o que quer e goza de impunidade total. E um dos melhores símbolos do nosso tempo e do jornalismo que temos é que ontem a milícia fez a sua intervenção numa conferência sobre jornalismo: os jornalistas têm tratado os milicianos com extraordinária simpatia. Pq andaram com os milicianos nas faculdades. Pq os milicianos são fotogénicos. Pq os milicianos dão sempre um som ou uma imagem. Os milicianos que são isso mesmo milicianos sabem da admiração e do respeitinho que impõem e tiram partido disso. Os milicianos são iguais em todos os tempos!

Obs. Como de costume os compagnons de route acham que a cena do ISCTE se deve ao facto de ter sido com o Relvas que se licenciou à troca mandroca. Amanhã vão achar que é por ser com o ministro Vítor Gaspar ou com Nuno Crato porque apesar de ninguém questionar os respectivos curricula são o rosto disto e daquilo. Depois também vão arranjar algumas desculpas quando os milicianos atacarem alguém que não é do governo: deve ter irritado os milicianos. Até que um dia os milicianos começam a importunar os compagnons. Aí o caso muda de figura e os milicianos aprendem em três segundos que ou recuam ou se lhes acaba a gracinha num instante. por helenafmatos no Blasfémias

Portugal está a desaprender a liberdade


Primeiro, foi o entusiasmo com as marés humanas em manifestações sem partidos e contra os partidos em que todos acharam melhor que os políticos fossem discretos ou não aparecessem de todo.
Depois, foi a complacência - contraditória - com uma carga policial que foi prender arruaceiros a quilómetros e horas de distância e a aceitação de que uma policia andar a ver vídeos nas televisões é coisa que se arruma com a exoneração de uns jornalistas coniventes.
Já se usou José Afonso para tentar calar um político num debate, que não é o mesmo que cantá-lo a plenos pulmões numa praça ou avenida como forma de dar voz a uma multidão.
Agora são os insultos ao Ministro Relvas, aplaudidos e tornados virais, com a complacência, sorriso e cumplicidade de todos os que acham que ele até merece.
Quem devia cuidar das instituições não se apercebe dos limites reais ao seu poder nas sociedades contemporâneas.
As oposições não incorporam o seu papel de enquadramento dos descontentamentos e há as que aplaudem o sangue metafórico que corre pelas vaias e gritarias.
Os sindicatos gastaram os seus cartuchos quando a procissão ainda nem no adro ia. 
 
Comecei por sorrir ao ver o vídeo do ISCTE, também eu no íntimo contente por Relvas conhecer o descontentamento ao vivo. Logo depois perguntei-me se o caminho para mudar o estado de coisas passa por impedir os Ministros - ou as oposições, tanto faz - de falarem nas Universidades, lugar por excelência da liberdade. Quem vai decidir quem pode falar? Quem tiver mais cartazes, insultar e gritar mais?
Portugal está a desaprender a liberdade.     Publicada por Paulo Pedroso no Banco Corrido

domingo, 17 de fevereiro de 2013

BE propõe medidas para "travar espiral recessiva" e estimular economia

O BE apresentou hoje um pacote de medidas para estimular a economia através da Caixa Geral de Depósitos e dos bancos recapitalizados, de novas regras no acesso ao crédito e da redução do IVA na energia e restauração.

A líder do BE apresentou um projecto de lei que impõe “uma taxa travão” no crédito a conceder
às empresas, para que esse financiamento “nunca possa ser em 20% superior à taxa de juro praticada no resto da Zona Euro”.
 
Esta ligação do Bloco da Esquerda ao Presidente da Republica é muito interessante!Depois da cisão que deu origem à Ruptura/FER, será curioso ver a reacção da UDP (Fazenda, Mortágua) a estas e outras “ideias” pós Portas, Rosas e Louçã.
A União Democrática Popular tem o seu “congresso”, a que chamam de Conferência Nacional Extraordinária, para o próximo 24 de Fevereiro.






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pareceres sobre gestores vão ser públicos

 
Se isto não se inscrever no rotulo “desiformação” que começa a ser habitual na “opinião publicada” alguém emparvoou! 
"A divulgação dos pareceres da comissão de recrutamento do Estado vai passar a ser obrigatória, mesmo quando os nomes propostos pelo executivo para empresas e hospitais públicos forem chumbados, escreve o DN referindo uma noticia do Publico."



Portanto...uma pessoa é proposta/convidada para um determinado lugar. É avaliado por uma comissão. A comissão decide chumbar o nosso nome. E acabamos na internet e as razões para o chumbo escarrapachadas. Não só perdemos o novo emprego, como o antigo emprego, como os futuros empregos. Um três em um. Que óptima ideia. E eu convencido que a ideia de uma comissão de recrutamento era garantir que se traziam os melhores para o setor público e não afastá-los,
responde-lhes Rodrigo Moita de Deus no 31 da Armada.


 
 
 
 

Foto de raio a atingir basílica de S. Pedro corre mundo

Um fotógrafo italiano divulgou a imagem de um raio a atingir a cúpula da basílica de S. Pedro, no Vaticano, ao final do dia em que Bento XVI anunciou que vai resignar ao cargo de Papa.
A foto de Alessandro di Meo, divulgada ao início da noite de hoje, está a ser divulgada por agências noticiosas como EPA, Ansa e AFP e a ser publicada em jornais de todo o mundo graças ao seu simbolismo

 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Portugal primeiro - a escolha infeliz de um título nacionalista para selar a unidade do PS


O problema com a escolha da designação "Portugal primeiro" para o documento da unidade interna do PS não está no facto de um lapso ter levado António José Seguro a adoptar um título recentemente utilizado pelo PSD. São coisas que acontecem.

O que verdadeiramente preocupa é que nem António José Seguro nem a sua entourage nem António Costa (se este teve acesso ao título) tenham valorizado a conotação nacionalista e maurrasiana da expressão. É difícil de imaginar algo mais fora dos cânones socialistas para baptizar a unidade do PS.

O PS deve agradecer ao PSD ter-se apropriado primeiro da expressão. Assim, o "documento de Coimbra" ficou descontaminado e apropriadamente neutro, o que é melhor do que usar um rótulo de um adversário histórico do socialismo por muito que se queira dizer aos portugueses que o PS é um catch-all party. por Paulo Pedroso no Banco Corrido

BE em guerra: UDP marca congresso

Oficialmente ninguém fala. A discussão no Bloco de Esquerda sobre a proposta de acabar com todas as tendências está, porém, a causar ondas de choque com a UDP, de Luís Fazenda. A ala mais organizada do BE, considerada pelas parceiras PSR e Manifesto/Política XXI como a mais aparelhística, vai reagir: sujeitando a referendo, numa conferência extraordinária (equivalente a um congresso da UDP) o que fazer sobre a nova tendência, impulsionada por Francisco Louçã, João Semedo e José Manuel Pureza. Está marcada para dia 24 de Fevereiro.por Manuel A. Magalhães no Sol
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Todos


«Querer assacar a qualquer Governo a responsabilidade pela crise não é sério. Justo será reconhecer que todos os governos tiveram a sua responsabilidade na situação do país». Querem atribuir responsabilidades pela crise actual a alguém? Para não irem mais longe e não perderem o sentido de justeza que orienta este PS, têm aqui todo um rol de figuras a responsabilizar. Só em 1920 encontram uns dez tipos que podem ser responsabilizados. Vamos é tentar varrer para debaixo do tapete o período que vai de 2005 a 2011. Tão justos que estes tipos do PS são que já não têm noção do ridículo.  por Mr. Brown n’ Os Comediantes

domingo, 3 de fevereiro de 2013

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Líder do PSOE pede demissão de Mariano Rajoy

Mariano Rajoy “deve abandonar a presidência do governo” porque “não está em condições de fazer face à situação muito grave que a Espanha atravessa”, disse Alfredo Pérez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), numa conferência de imprensa.
 
Onde é que eu já ouvi isto?

Die hard

Ao contrário do que afiançam pequenos, médios e grandes comentadores, que entraram numa verdadeira orgia de análises do problema, nunca me apercebi de qualquer diferença de substância entre o que diz e pensa António José Seguro e o que diz e pensa António Costa. Claro que António José Seguro é tosco a dizer aquelas vacuidades e é possível que os seus correlegionários achem que com uma caricatura daquelas não chegam a lado nenhum. Já António Costa tem pose. Restam as vacuidades. É certo que este exercício ortopédico forçado a que nos condenou o termos de recorrer à troika, como prémio por décadas de irresponsabilidade, roubou aos partidos, a todos, margem para os seus dirigentes «pensarem» coisas. Mas comentadores e contendores deram durante a semana que passou, perante a estupefacção do país que não pertence às hostes quezilentas do PS, um exemplo do que é viver para a mais descarada das irrelevâncias. Ninguém que não se anime naqueles ódios privados e para aqueles ódios privados percebe o que pôs o principal partido da oposição em movimento convulsivo para a auto-anulação. Eu, que, apesar das aparências, me vinha a dar à dúvida de poder existir qualquer coisa secreta que divida, de facto, o PS de António Costa do PS de Seguro, qualquer coisa, digamos, com significado para mim e para si, para nós que não estamos naquela família em guerra, qualquer coisa que talvez estivesse a escapar ao meu poder de discriminação fina, fiquei ilustrado com a notícia do Expresso, que reza assim: «O secretário-geral do PS vai dar ao seu quase-adversário a “unidade” que este lhe pediu em troca da paz no próximo Congresso. As “bases programáticas” comuns que estão a ser trabalhadas incluem uma reabilitação dos anos de governação de José Sócrates.» E pronto. O futuro é isto. por Jorge Costa n’ O Insurgente