sexta-feira, 16 de março de 2007

Ministério admite vender 17 escolas


Dezassete secundárias das zonas de Lisboa e Porto, de uma lista de vinte estabelecimentos actualmente encerrados (ver caixa), poderão ser vendidas se não forem encontradas soluções para a sua reabilitação. O anúncio foi feito ontem pela ministra da Educação, numa audição na Assembleia da República.
Da lista de vinte secundárias actualmente encerradas, há três que o ministério promete reabrir: Machado de Castro e D. João de Castro, em Lisboa, e Oliveira Martins, no Porto. Estas escolas, a par de outras quatro que se mantêm em funcionamento, já foram transferidas para a posse da Parque Escolar EPE, uma empresa pública criada para gerir a requalificação da rede do secundário. E apesar de esta entidade ter poderes para vender imóveis, a possibilidade está fora de questão: "Integram o projecto-piloto de reabilitação. E não faria sentido intervir para depois vender", afirmou ao DN Rui Nunes, assessor de imprensa do ministério.


"Já não são escolas"
No extremo oposto estão instalações que, segundo Rui Nunes, "já não são escolas há muito tempo", como as secundárias lisboetas Veiga Beirão (no Largo do Carmo) e D. Maria I (Calçada do Combro) e E.S. Cidade Universitária (Alvalade). Todas elas "dificilmente" recuperáveis para o ensino. Quanto aos outros casos, dependerão da utilidade que as escolas tiverem para a rede: "As equipas de avaliação estão no terreno e vai-se decidir com base nas suas conclusões", explicou. DN 15Mar07 Pedro Sousa Tavares