sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sócrates ganhou o debate...diz a Manela


Porreiro pá!
O BE considera que o chumbo do Tratado de Lisboa põe em causa o primeiro-ministro. Já o PCP afirma que o documento é uma «fraude política»», enquanto o CDS-PP prefere destacar que a UE pode continuar a viver com as regras actuais. Por seu lado, o PS não entende a posição dos irlandeses. TSF 130608 Hoje às 18:30

Os irlandeses chumbaram em referendo o Tratado de Lisboa.

O “não” recolheu 53,4 por cento dos votos, o “sim” 46,6.

A taxa de afluência foi de pouco mais 53 por cento.


França e Alemanha lamentaram o resultado do referendo irlandês e apelam a que o processo de ratificação continue.
O primeiro-ministro da Eslovénia, que preside nesta altura à União Europeia, lembrou que o Tratado de Lisboa «é muito importante» para tornar a Europa mais eficaz, democrática e transparente.
Já o governo de Itália disse que este é um golpe grave para a construção europeia.

O Tratado de Lisboa já foi ratificado por 18 dos 27 países que compõem a UE, mas, entre aqueles cujo processo ainda não está concluído, contam-se alguns importantes estados europeus: Espanha, Inglaterra, Suécia, Itália, Bélgica, Holanda, Chipre e República Checa continuam à espera que os respectivos parlamentos se pronunciem, tendo o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defendido a continuação do processo de ratificação, a despeito do “não” irlandês, hoje consumado.


QREN – também uma derrota pessoal?
Lisboa, 13 Jun 20h16m (Lusa) - O primeiro-ministro português, José Sócrates, considerou hoje como uma "derrota pessoal" o "não" irlandês ao Tratado de Lisboa mas defendeu que o processo de ratificação "deve continuar nos outros países".
"Este resultado provoca um profundo desapontamento a mim e a todos aqueles que lutam por uma Europa mais forte, que ultrapasse a crise institucional e se afirme no Mundo e de um sinal de confiança a sua economia e ao seu futuro", afirmou José Sócrates em declarações aos jornalistas, na Figueira da Foz.
"Com certeza é uma derrota pessoal para mim. É uma derrota para mim e para todos aqueles que se empenharam no Tratado de Lisboa e no projecto europeu. Todos [os líderes europeus] estarão tão desapontados quanto eu estou neste momento", acrescentou.
Falando à entrada de uma cerimónia de assinatura de contratos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), o primeiro-ministro português sublinhou que o projecto europeu "precisa de avançar" e que o Tratado de Lisboa é "essencial para que avance".



palavras de ordem e apupos
Publico 13.06.2008 - 13h16
O primeiro-ministro, José Sócrates, foi recebido hoje, em Coimbra, com palavras de ordem e apupos de alguns manifestantes que o esperavam junto ao Instituto Pedro Nunes.

Meia centena de pessoas, entre sindicalistas e dirigentes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), estavam concentrados à chegada da comitiva de José Sócrates, mas foram mantidos à distância por membros das equipas de Intervenção Rápida da PSP.

Uma delegação da CNA e associadas conseguiu, no entanto, entregar um "caderno de reclamações" a um assessor do primeiro-ministro.

Destacam-se no documento as queixas dos agricultores sobre o "alto preço dos combustíveis" e "reclamações específicas" para o sector.

Entre os manifestantes contavam-se ex-trabalhadores de duas fábricas de cerâmica, Estaco e Ceres, que encerraram nos últimos anos em Coimbra.

Enquanto esperava pela chegada de José Sócrates, o grupo entoou outras palavras de ordem: "O custo de vida aumenta, o povo não aguenta" e "Quem trabalha tem razão, o Governo é que não".

Fizeram-se representar na concentração a CNA e várias associadas: a União dos Sindicatos de Coimbra, o Sindicato dos Professores da Região Centro, o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública e o Sindicato da Hotelaria do Centro.

José Sócrates, acompanhado do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, iniciou de imediato uma visita às instalações do Instituto Pedro Nunes, onde inaugura uma incubadora de empresas, a primeira de várias acções em que participou, esta manhã, na Universidade de Coimbra.

No âmbito do programa Governo Presente, hoje e amanhã no distrito de Coimbra, José Sócrates desloca-se ainda aos concelhos de Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Penela e Tábua.


Os agricultores são os senhores que se seguem nos protestos
Publico 13.06.2008
Não se vislumbra fim à vista nesta época de protestos atiçada pela escalada dos preços dos combustíveis. Depois dos pescadores e dos camionistas, os próximos poderão ser os agricultores, a partir de meados da próxima semana. Daqui a um mês, os taxistas prometem tomar o palco.