terça-feira, 2 de junho de 2009

60% ficam nas mãos dos contribuintes

A General Motors, símbolo histórico da iniciativa privada durante mais de um século, declarou falência, ficando em 60% nas mãos dos contribuintes, foi vista durante muitos anos como o grande motor do dinamismo da economia norte-americana, em especial do Estado de Michigan.
A declaração de falência vai agora permitir fazer a reestruturação, á semelhança da Chrysler, que passa por um plano governamental que implica um investimento no sector automóvel superior a 25 mil milhões de euros.

A falência nos Estados Unidos não tem exactamente o mesmo significado da falência em Portugal.
A falência em Portugal significa fechar a empresa, pagar depois aos credores e a outras pessoas a quem são devidas verbas, e acabar com a empresa. Lá, a falência permite salvar dos credores a empresa e permite manter algumas unidades que possam ser viáveis. Agora, a General Motors já foi a maior empresa mundial de automóveis, hoje já não é, é a Toyota. Já foi o maior empregador dos Estados Unidos, hoje também já não é, mas de facto atrasou-se, passou a fabricar carros que gastam muito e nesta altura não se adaptou às novas tecnologias. Os japoneses fazem melhores carros e, portanto, mais devagar ou mais depressa a General Motors vai desaparecer
.” Sarsfield Cabral no Pagina UM