O vice-presidente para a área offset da Man Ferrostaal, Horst Weretecki, , um dos três cidadãos alemães que figura no rol de dez pessoas acusadas pelo MP português, refutou hoje, em Lisboa, em conferência de imprensa, “todas as acusações” do Ministério Público (MP) no caso “submarinos/contrapartidas”, considerando-as “absolutamente disparatadas”.Weretecki revelou que, no ano passado, soube que “as empresas portuguesas parceiras estavam a ser investigadas em Portugal”, pelo que decidiu deslocar-se, “de livre vontade”, a Lisboa para reunir com as autoridades judiciárias, encontro que ocorreu a 1 de Agosto de 2008. Nesse encontro manifestou intenção de colaborar “como testemunha para esclarecer todas as questões”, tendo-lhe na ocasião sido dadas “garantias que a Man Ferrostaal não estava a ser investigada”. Negou que os membros da empresa alemã tenham sido interrogados pelo MP na Alemanha: “O que as autoridades portuguesas fizeram foi pedir apoio à Procuradoria-Geral alemã, que há dois dias realizou buscas na empresa e apreendeu cerca de dez documentos”.
Quanto às acusações de burla qualificada e falsificação de documentos, o dirigente da Man Ferrostaal contra-atacou, criticando o MP português de não perceber o que o processo de contrapartidas significa. “As pessoas obviamente não entendem do que é que se trata. Fizemos tudo o que está no contrato e posso garantir que não há fraudes ou falsificações nenhumas. Tudo foi transparente desde o início”. in Público
Quanto às acusações de burla qualificada e falsificação de documentos, o dirigente da Man Ferrostaal contra-atacou, criticando o MP português de não perceber o que o processo de contrapartidas significa. “As pessoas obviamente não entendem do que é que se trata. Fizemos tudo o que está no contrato e posso garantir que não há fraudes ou falsificações nenhumas. Tudo foi transparente desde o início”. in Público