O PSD, envenenado pelas influências cavaquistas, continua a dar tiros no pé.
Meia hora(!!) depois de tomar posse como deputado, João de Deus Pinheiro renunciou ao mandato.
É uma vergonha e um insulto aos eleitores do distrito de Braga que votaram no PSD.
Exerceu tais funções entre 1992 e 1999 - quando a Comissão Santer caiu devido a um relatório demolidor de uma comissão de sábios, onde se referia expressamente o pouco empenho de Deus Pinheiro no exercício do cargo, preferindo actividades mundanas como jogar golfe.
Ainda assim, em 2004 o PSD colocou-o como cabeça de lista da coligação Força Portugal para as eleições para o parlamento europeu. Foi, pois, deputado europeu entre 2004 e 2009.
Terminado o salário europeu, o partido laranja (liderado pela fiel cavaquista Ferreira Leite) mais uma vez não se esqueceu de Deus Pinheiro, oferecendo-lhe o 1º lugar da lista de candidatos a deputados por Braga.
Mas como é que um homem destes (que quando era Ministro nem a confiança do Primeiro-Ministro merecia e que quando foi comissário europeu passou um vexame descomunal) continua a ter lugar no PSD?
A explicação não deve andar longe destes factos:
"SALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR PELO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Em 1985, já então líder do PSD, Aníbal Cavaco Silva é alvo de um processo disciplinar – por iniciativa do director da Faculdade, Alfredo de Sousa, que acusa o professor Cavaco Silva de não ter cumprido, por faltas, as suas obrigações académicas.O Governo do Bloco Central, chefiado por Mário Soares, dá as últimas. O ministro da Educação, João de Deus Pinheiro, evita a nódoa na carreira de Cavaco Silva: concede-lhe uma licença sem vencimento e as faltas são esquecidas." ( ler + )
Já aqui tinha recordado este episódio. E, noutra crónica, tinha também alertado para o carácter caricato da permanência de Deus Pinheiro na vida política activa.
Mas o PSD, pelos vistos, gosta de ser agradecido a quem ajudou Cavaco.
Claro que isso sai-lhe caro.
Alguém como Deus Pinheiro tinha de arranjar polémica. E arranjou.
O PSD continua refém de Cavaco, dos seus interesses e amizades. Depois passa vergonhas destas e a sua credibilidade vai definhando, fruto dos sucessivos copos da cicuta cavaquista que lhe vai sendo ministrada em doses contínuas e cada vez mais fortes. post completo in Jornal do Pau Para Toda A Obra: CARMINDICES
Meia hora(!!) depois de tomar posse como deputado, João de Deus Pinheiro renunciou ao mandato.
É uma vergonha e um insulto aos eleitores do distrito de Braga que votaram no PSD.
Exerceu tais funções entre 1992 e 1999 - quando a Comissão Santer caiu devido a um relatório demolidor de uma comissão de sábios, onde se referia expressamente o pouco empenho de Deus Pinheiro no exercício do cargo, preferindo actividades mundanas como jogar golfe.
Ainda assim, em 2004 o PSD colocou-o como cabeça de lista da coligação Força Portugal para as eleições para o parlamento europeu. Foi, pois, deputado europeu entre 2004 e 2009.
Terminado o salário europeu, o partido laranja (liderado pela fiel cavaquista Ferreira Leite) mais uma vez não se esqueceu de Deus Pinheiro, oferecendo-lhe o 1º lugar da lista de candidatos a deputados por Braga.
Mas como é que um homem destes (que quando era Ministro nem a confiança do Primeiro-Ministro merecia e que quando foi comissário europeu passou um vexame descomunal) continua a ter lugar no PSD?
A explicação não deve andar longe destes factos:
"SALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR PELO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Em 1985, já então líder do PSD, Aníbal Cavaco Silva é alvo de um processo disciplinar – por iniciativa do director da Faculdade, Alfredo de Sousa, que acusa o professor Cavaco Silva de não ter cumprido, por faltas, as suas obrigações académicas.O Governo do Bloco Central, chefiado por Mário Soares, dá as últimas. O ministro da Educação, João de Deus Pinheiro, evita a nódoa na carreira de Cavaco Silva: concede-lhe uma licença sem vencimento e as faltas são esquecidas." ( ler + )
Já aqui tinha recordado este episódio. E, noutra crónica, tinha também alertado para o carácter caricato da permanência de Deus Pinheiro na vida política activa.
Mas o PSD, pelos vistos, gosta de ser agradecido a quem ajudou Cavaco.
Claro que isso sai-lhe caro.
Alguém como Deus Pinheiro tinha de arranjar polémica. E arranjou.
O PSD continua refém de Cavaco, dos seus interesses e amizades. Depois passa vergonhas destas e a sua credibilidade vai definhando, fruto dos sucessivos copos da cicuta cavaquista que lhe vai sendo ministrada em doses contínuas e cada vez mais fortes. post completo in Jornal do Pau Para Toda A Obra: CARMINDICES