segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Não me lixem. . .

...
O que a actual direcção do PSD está a fazer com a pressão e as insinuações sobre as escutas ultrapassa os níveis da decência, colocando-se dentro de uma redoma de actos em que os piores sentimentos humanos vêm à superfície. O ressabiamento pela derrota eleitoral que só os tontos não perceberam que iria acontecer. Os tontos e os clientes do embuste.

O que estamos a assistir é a negação de tudo aquilo que gente, na qual me incluo, acredita ser o ideal social-democrata. A política acabou para este PSD. Apenas vale a vingança pessoal e ódios mesquinhos sem grandeza nem sentido de serviço ao País. O notável discurso de Francisco Pinto Balsemão produzido esta semana está cheio de razão e de esperança. E de ameaças. E com toda a razão: este caminhar pela política sem ideias, sem propostas, carregado de insinuações ao carácter das pessoas, tem como objectivo o suicídio do próprio partido. E da Oposição, que se admite ser a mais idónea para poder governar.
... Aquilo que se espera de um projecto social-democrata é que nos diga como baixamos o desemprego, em vez de ser Paulo Portas a dizer.
...
Temos esse direito, de saber quais as alternativas que se colocam para que a Justiça seja mais ágil e justa, para que o tecido empresarial ganhe energia, para que a competitividade cresça. Sobre isto, ouvimos Sócrates, Portas e o populismo do BE. O PSD está entretido com as escutas, atónito e ressabiado, sem ainda ter percebido que serve, ou devia servir, um povo que tem fome e está desempregado. É este o grande erro de Sócrates. É por aqui que a batalha política se ganha ou perde. Agora, com escutas? Não me lixem. :. Moita Flores .: in
Correio da Manhã

Ora bem... estes independentes são muito imprevisiveis (especialmente quando têm razão)