Só metade dos centros de saúde avançou com novo modelo
As paredes do futuro Centro de Saúde de Paço de Arcos (Oeiras) tinham sido pintadas há pouco, o espaço novo era amplo e luminoso. José João Mendonça, um dos médicos que acompanharam, em Agosto do ano passado, a visita do ministro da Saúde, Correia de Campos, ao local continua à espera de começar a trabalhar de acordo com o modelo de centro de saúde. A primeira unidade de saúde familiar (USF) arrancou faz hoje seis meses. Há atrasos e nem metade das 100 unidades previstas para 2006 estão a funcionar; há cerca de 64 mil portugueses que ganharam médico de família, um número muito abaixo dos 225 mil prometidos inicialmente pelo Governo.
"Continuo a acreditar no modelo, mas continuo à espera. É muito ingrata a indefinição", desabafa o médico de família José João Mendonça. A equipa de oito clínicos, oito enfermeiros e cinco administrativos que se candidataram consigo à USF de Paço de Arcos são uma das 26 candidaturas aprovadas que continuam à espera de avançar.
As USF são pequenos grupos de médicos, enfermeiros e administrativos que se juntam voluntariamente para, funcionando dentro de um centro de saúde de forma autónoma, gerirem os seus doentes. Um dos objectivos é que os clínicos alarguem a sua lista de utentes, fazendo diminuir as pessoas sem médico de família. Os profissionais passam, para isso, a receber incentivos remuneratórios ao seu desempenho, que só anteontem foram aprovados em Conselho de Ministros. Publico 04.03.2007 - 10h19 Catarina Gomes
As paredes do futuro Centro de Saúde de Paço de Arcos (Oeiras) tinham sido pintadas há pouco, o espaço novo era amplo e luminoso. José João Mendonça, um dos médicos que acompanharam, em Agosto do ano passado, a visita do ministro da Saúde, Correia de Campos, ao local continua à espera de começar a trabalhar de acordo com o modelo de centro de saúde. A primeira unidade de saúde familiar (USF) arrancou faz hoje seis meses. Há atrasos e nem metade das 100 unidades previstas para 2006 estão a funcionar; há cerca de 64 mil portugueses que ganharam médico de família, um número muito abaixo dos 225 mil prometidos inicialmente pelo Governo.
"Continuo a acreditar no modelo, mas continuo à espera. É muito ingrata a indefinição", desabafa o médico de família José João Mendonça. A equipa de oito clínicos, oito enfermeiros e cinco administrativos que se candidataram consigo à USF de Paço de Arcos são uma das 26 candidaturas aprovadas que continuam à espera de avançar.
As USF são pequenos grupos de médicos, enfermeiros e administrativos que se juntam voluntariamente para, funcionando dentro de um centro de saúde de forma autónoma, gerirem os seus doentes. Um dos objectivos é que os clínicos alarguem a sua lista de utentes, fazendo diminuir as pessoas sem médico de família. Os profissionais passam, para isso, a receber incentivos remuneratórios ao seu desempenho, que só anteontem foram aprovados em Conselho de Ministros. Publico 04.03.2007 - 10h19 Catarina Gomes