Superpolícia contestado por inspectores
PJ recusa comando de secretário-geral
A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) recusa que a Polícia Judiciária seja comandada pelo secretário-geral do Serviço Integrado de Segurança Interna (SISI), uma nova figura criada pelo Governo.
Ontem, durante o primeiro dia do Congresso da ASFIC, o presidente da associação foi peremptório ao afirmar que “um comando unificado de todas as forças policiais colocará em causa as hierarquias e a forma de actuação das várias polícias”.
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Outra das questões abordadas no primeiro dia do congresso da ASFIC foi a composição do Conselho Superior de Investigação Criminal, um organismo que ficará na dependência do primeiro-ministro, e onde terão assento o ministro da Justiça e da Administração Interna, para além do procurador-geral da República (PGR) e dos comandantes das várias forças policiais.A ASFIC considera que nenhum político deveria estar representado naquele organismo. De acordo com Carlos Anjos, “o Conselho Superior de Investigação Criminal deveria ser presidido pelo PGR, integrando apenas representantes das forças policiais”. “Trata-se de uma solução que protege os próprios políticos”, acrescentou aquele responsável, que considerou incompatível a presença do poder político num organismo que pode estar a investigar questões em que estejam envolvidos membros do Governo. CM 2007-03-25 - 13:00:00
A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) recusa que a Polícia Judiciária seja comandada pelo secretário-geral do Serviço Integrado de Segurança Interna (SISI), uma nova figura criada pelo Governo.
Ontem, durante o primeiro dia do Congresso da ASFIC, o presidente da associação foi peremptório ao afirmar que “um comando unificado de todas as forças policiais colocará em causa as hierarquias e a forma de actuação das várias polícias”.
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Outra das questões abordadas no primeiro dia do congresso da ASFIC foi a composição do Conselho Superior de Investigação Criminal, um organismo que ficará na dependência do primeiro-ministro, e onde terão assento o ministro da Justiça e da Administração Interna, para além do procurador-geral da República (PGR) e dos comandantes das várias forças policiais.A ASFIC considera que nenhum político deveria estar representado naquele organismo. De acordo com Carlos Anjos, “o Conselho Superior de Investigação Criminal deveria ser presidido pelo PGR, integrando apenas representantes das forças policiais”. “Trata-se de uma solução que protege os próprios políticos”, acrescentou aquele responsável, que considerou incompatível a presença do poder político num organismo que pode estar a investigar questões em que estejam envolvidos membros do Governo. CM 2007-03-25 - 13:00:00