«Portela é inviável», diz Sócrates
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou este do domingo que é inviável a manutenção do aeroporto da Portela, explicando que essa possibilidade já foi estudada pelo governo, informa a agência Lusa.
«No nosso ponto de vista sim [é inviável], nós já estudámos isso», disse à margem da inauguração da nova Ponte da Lezíria, lembrando o estudo encomendado ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para escolher a melhor localização do novo aeroporto de Lisboa.
«Depois deste estudo haverá pressões para mais, o que é importante é que nós façamos estudos sobre aquilo que existe, sobre estudos que existem e que são credíveis, não podemos apenas mandar fazer estudos porque alguém dá declarações a jornais», justificou, acrescentando que a escolha será feita a seu tempo:
«O Estado está agora a fazer um estudo de comparação entre duas localizações, esse estudo é sério, esse estudo não é para provar que a Ota é melhor, é para provar qual é a melhor localização para o aeroporto». PD 2007/07/08 16:27
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou este do domingo que é inviável a manutenção do aeroporto da Portela, explicando que essa possibilidade já foi estudada pelo governo, informa a agência Lusa.
«No nosso ponto de vista sim [é inviável], nós já estudámos isso», disse à margem da inauguração da nova Ponte da Lezíria, lembrando o estudo encomendado ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para escolher a melhor localização do novo aeroporto de Lisboa.
«Depois deste estudo haverá pressões para mais, o que é importante é que nós façamos estudos sobre aquilo que existe, sobre estudos que existem e que são credíveis, não podemos apenas mandar fazer estudos porque alguém dá declarações a jornais», justificou, acrescentando que a escolha será feita a seu tempo:
«O Estado está agora a fazer um estudo de comparação entre duas localizações, esse estudo é sério, esse estudo não é para provar que a Ota é melhor, é para provar qual é a melhor localização para o aeroporto». PD 2007/07/08 16:27
Sócrates: «Tenho de lidar com vaias e apupos»
Uma cerimónia promovida pela Brisa e pelas autarquias locais, que deixou os populares de fora, uma vez que irá haver lugar a outra inauguração, mas para todos, com direito a concerto de José Cid e The Gift. Sócrates diz-se alheio a essa separação e assegura que não foi assim para evitar o contacto com a população.
«Como político tenho de lidar com as vais e apupos ou com os aplausos», disse aos jornalistas no final de uma cerimónia que considerou «formal» e que «foi definida pela Brisa e pelos presidentes de Câmara». Tal acontece um dia depois de ter sido apupado em pleno Estádio da Luz, antes da cerimónia de anúncio das sete novas maravilhas de Portugal e do Mundo.
Quanto ao protesto agendado pela comissão de utentes do Centro de Saúde de Alenquer, que reclamam pela falta de médicos, o primeiro-ministro disse desconhecer que tenha sido cancelado por ser impossível aos populares contactarem-no. Até afirmou que «teria muito gosto» em recebê-los, mas também considera que «há momentos para tudo» e este serviu para «anunciar uma obra importante». PD 2007/07/08 13:20