"É o Guterres que está ali,não é?". Num local ermo, guardado pela igreja que vela as gentes de Massarelos, Maria Leopoldina Sousa, 65 anos, observava o movimento nas imediações do imponente edifício da Alfândega. Os nomes dos políticos já a confundem, confessa. Ali, naquele bairro velho e típico do Porto, "o povo o que precisa é de casas para viver, não é de polícias e presidentes"."Tem a certeza de que viu o Guterres?". Maria Leopoldina coça a cabeça, mas havia de dizer que sim, que era ele. "Não seria o Sócrates?". Pensa outra vez. E outra. "Ah, sim, pois, era esse e o Guterres", acaba por concluir, iludida. JN Terça-feira, 3 de Julho de 2007 j. paulo coutinho