quinta-feira, 8 de maio de 2008

casas vagas, crianças e avós!

meio milhão de casas vagas... a maioria no Norte
Portugal tem meio milhão de casas vagas, uma realidade com maior peso no Norte do país e que os responsáveis pelo Plano Estratégico da Habitação querem travar apostando na recuperação e no arrendamento.

Os alojamentos vagos no País mais que duplicaram de 1981 a 2001, passando de 190 para 544 mil.
O número de casas vagas inclui situações variadas como os alojamentos disponíveis no mercado para venda ou arrendamento e os para demolição. Quanto à distribuição no território nacional, o Norte é a região que apresenta maior número de casas vagas (1,6 milhões). Aliás o número de casas vagas no Norte é metade do total das habitações naquela região.
O aumento da oferta de casa a custos controlados no sentido de reforçar o parque habitacional para grupos com dificuldades de acesso ao mercado e ainda a passagem progressiva do Estado “de um agente provisor directo, para um Estado subsidiário e regulador” estão entre as propostas que vão ser hoje apresentadas pelos técnicos responsáveis pelo Plano.

Metade das casas arrendadas precisam de obras, sendo que 78mil necessitam de grandes reparações
O estado de degradação domina os centros históricos, nomeadamente Lisboa e Porto. Nestas duas cidades cerca de metade do parque habitacional (52/53%) precisa de ser reabilitado.
Em Lisboa, 29 mil casas precisam de grandes obras e 121 mil de pequenas e médias reparações. No Porto são 15 mil as casas muito degradadas e 50 mil precisam de pequenas obras.


Dois em cada três lares da Europa não têm nenhuma criança
Mais de 54 milhões de europeus vivem sozinhos e dois em cada três lares não têm nenhuma criança, segundo um relatório sobre a evolução da família na Europa em 2008, apresentado ontem no Parlamento Europeu.
Segundo o relatório – elaborado por psicólogos, demografos, sexólogos e peritos em conciliação entre trabalho e família –, a Europa é um continente velho “imerso num Inverno demográfico” com a natalidade em crise.
Por outro lado, adianta o relatório, são praticados por ano mais de um milhão e 200 mil abortos nos 27 países da União Europeia, “o que equivale a um aborto a cada 27 segundos”.
Os maiores de 65 anos já superaram em mais de seis milhões os jovens de 14 e cada vez nascem menos crianças.


”Somos madres gracias a las abuelas y a las inmigrantes”
Las actuales madres españolas tienen más facilidades que sus progenitoras y no digamos ya que sus abuelas. La mejora de las condiciones sanitarias para madre e hijo ha situado España como el 12º mejor país para tener un hijo, según un informe de Save the Children, que sitúa a Suecia en primer lugar y a Níger en el último. Sin embargo, el estudio revela asignaturas pendientes: la baja por maternidad es nuestro país es de 16 semanas, una cifra menor a la de países europeos como Italia o Portugal, y eso se nota: “Si tienes que volver al trabajo, ¿como vas a dar de mamar el bebé?”, se queja Carmen, madrileña de 29 años y madre de Pablo, de 19 meses.
Carmen también se queja de la falta de guarderías públicas. “No hay plazas suficientes”, afirma, mientras recuerda los 500 euros que cobran al mes las privadas.