terça-feira, 15 de junho de 2010

porque são diferentes?…


Paulo Portas, interrogado sobre a proposta do PSD para flexibilizar os contratos, referiu só poder pronunciar-se sobre ela depois de a conhecer.
«Mas há uma coisa que eu sei: se não houver crescimento económico, também não há emprego. O crescimento económico é incompatível com o aumento de impostos sucessivo e reiterado.
Quanto mais impostos a classe média pagar, quanto mais impostos as pequenas e médias empresas pagarem, menos poder de compra, menos margem de poupança, menos investimento e menos criação de emprego haverá
».
«O que nos distingue é que a consolidação orçamental não pode ser feita do lado da receita, mas, essencialmente, do lado da despesa. Isso distingue-nos do Governo e de quem o tem apoiado».


Portas falava á CS no final de uma audiência com o primeiro-ministro sobre a próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia e manifestou-se de acordo com o caminho de consolidação orçamental preconizado pela generalidade dos Estados membros da União Europeia, «um caminho que contrasta com o de Portugal. Em Portugal, se houver consolidação orçamental quem se sacrifica é o contribuinte e quem contribui é a receita. Em Portugal vai verificar-se um aumento extremamente significativo dos impostos desde logo sobre o trabalho, o que afectará as nossas condições de crescimento económico» afirmou. sol