Não serão apenas os cortes nos apoios sociais e nos salários da função pública, bem como a subida de impostos directos e indirectos. É também a alta de preços (em parte resultante da subida do IVA) a tirar poder de compra às famílias.
Em 2009 a economia portuguesa sofreu uma recessão, com o PIB a cair 2,6%. Para este ano o Banco de Portugal prevê uma recessão menos acentuada, com o PIB a descer 1,3%, mas as coisas serão bem mais duras para as famílias.
É que em 2009 a infl ação foi negativa – os preços caíram, em média, 0,8%, o que aumentou o poder de compra das famílias. E como era ano de eleições, o Governo não carregou nos impostos nem reduziu despesas. Por isso a crise passou ao lado de muitos portugueses.
Agora é diferente. Em Dezembro os preços estavam 2,5% acima do nível de um ano antes. Depois disso subiu o IVA. Assim, as previsões do Banco de Portugal apontam para uma quebra de 2,7% no consumo privado, uma vez que o rendimento médio das famílias deverá baixar 2,4% ao longo de 2011.
Chegou a austeridade a sério.
Em 2009 a economia portuguesa sofreu uma recessão, com o PIB a cair 2,6%. Para este ano o Banco de Portugal prevê uma recessão menos acentuada, com o PIB a descer 1,3%, mas as coisas serão bem mais duras para as famílias.
É que em 2009 a infl ação foi negativa – os preços caíram, em média, 0,8%, o que aumentou o poder de compra das famílias. E como era ano de eleições, o Governo não carregou nos impostos nem reduziu despesas. Por isso a crise passou ao lado de muitos portugueses.
Agora é diferente. Em Dezembro os preços estavam 2,5% acima do nível de um ano antes. Depois disso subiu o IVA. Assim, as previsões do Banco de Portugal apontam para uma quebra de 2,7% no consumo privado, uma vez que o rendimento médio das famílias deverá baixar 2,4% ao longo de 2011.
Chegou a austeridade a sério.
por Francisco Sarsfield Cabral