segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Inimputável



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O CDS precisa de definir muito claramente a sua missão. Ou não acredita que poderá ser no futuro uma força natural de governo em situação de maioria, e aí opta por estratégias de “piscar de olhos” ao PSD. Este é o CDS de Paulo Portas. Isso já aconteceu e está de novo na calha. Paulo Portas até se comportou bem na aliança com o PSD no passado, ao invés do PSD que teve um comportamento político deplorável ao fornecer um Primeiro Ministro que fugiu e ao escolher um substituto com um perfil inacreditável.
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Não é esta liderança a melhor para enfrentar os novos tempos que aí vêm. Esses tempos exigem uma resposta totalmente não-socialista. Tem que ser outra liderança que acredite nessa visão. Para isso há que pensar como no futuro se deverão construir governos, como construir um núcleo duro no partido pensante numa lógica diferente da actual, produzir uma liderança, e elaborar programa de governo independente e baseado em soluções concretas para Portugal assentes num modelo liberal de responsabilidade individual e colectiva.
Publicada por Pedro Bazaliza n' O Inimputável