segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Recurso ao FMI já não depende do Governo?


O fantasma do FMI renasceu e está mais perto do que nunca. Pela primeira vez, altos funcionários europeus avançaram com números sobre os custos de um eventual resgate à economia portuguesa. Logo depois da imprensa internacional ter dado como certa a intervenção de Bruxelas e do Fundo Monetário Internacional, em Portugal. O que motivou o executivo, liderado por José Sócrates, bem como o da chanceler Angel Merkel a negarem. O primeiro de estar a ser alvo de pressões e segundo de exercer qualquer tipo de pressão.
contudo se,
o nosso ainda primeiro ministro garante que está a tomar todas as medidas para evitar o FMI, mas os economistas dizem que o Governo já tem poucos trunfos. Entre eles
Jacinto Nunes entende que
o Governo não pode fazer mais nada. "Chegou a altura de invocar a Nossa Senhora de Fátima", ironiza o ex-ministro das Finanças. "Agora é esperar e ver o que acontece na próxima quarta-feira, quando se emitirem as Obrigações do Tesouro", diz, "porque se os juros forem para os 7%, é insustentável pagar aquilo".

Entretanto o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, veio afirmar que "não existem conversações a decorrer, nem se prevê que venham a ter lugar" para Portugal pedir ajuda externa e a ministra das Finanças de Espanha, Elena Salgado, diz que "Portugal não precisa de qualquer tipo de plano de resgate, uma vez que está a cumprir com os seus compromissos" mas o mercado não dá tréguas a Portugal, depois de notícias que dizem que a Alemanha e a França querem que Lisboa peça ajuda externa.
mas, infelizmente
os investidores parecem ter ignorado Rehn, Salgado e a garantia do Governo português de que o objectivo de défice para 2010 foi alcançado e estão a dar mais crédito às notícias divulgadas este fim-de-semana que dão conta que o eixo franco-alemão está a pressionar Portugal e sinal disso é a subida do juro da linha de obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos, com maturidade em 2020, até aos 7,150%, acima dos 7,083% registados na sexta-feira.
economico

...estamos lixados!