sexta-feira, 20 de maio de 2011

debate Francisco Louçã - Paulo Portas

Paulo Portas: uma nuance pelo poder
Paulo Portas afirmou, hoje, com aquele ar de estadista plastificado, que, mesmo que o PS ganhe as eleições, não compreende por que razão o CDS/PP e o PSD não poderão governar se alcançarem uma maioria no Parlamento. Eis uma frase que revela o desespero do líder do CDS/PP pelo poder. Mas revela muito mais: o timing perfeito para afirmar uma nuance que também pode servir para o outro cenário, ou seja, para justificar a concretização da coligação (secreta) entre CDS/PP e o PS depois das eleições de 5 de Junho. Tudo, obviamente, em nome do interesse nacional, quiçá, da liderança do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Por ruicostapinto no  mais actual
a falsa humildade
Toda a gente sabe que Paulo Portas é o político mais vaidoso. Em debates é agressivo, precisamente - como os psicólogos sabem - como um resultado dessa vaidade em subconsciente. Esta noite, em debate com Francisco Louçã levou uma estrondosa lição de economia política e nem sequer esboçou um ataque com medo de perder votos. Não será que o povo também já vai ficando farto de Portas? por joãoeduardoseverino no pau para toda a obra
Monopólios de esquerda (2)
No comentário ao debate de hoje Portas & Louça, na SIC Notícias, Martim Avillez Figueiredo deu nota de um facto interessante, que talvez poucos portugueses saibam - as medidas de política social propostas pelo CDS relativas à mudança da lei do RSI, estão mais próximas das políticas implementadas pelo muito socialista Lula da Silva (que foram um sucesso avassalador, matando a fome a milhões de brasileiros), do que as do pouco social democrata Fernando Henrique Cardoso (essas sim, próximas das do PS e do Bloco, que foram um estrondoso fracasso).
Não deve interessar ao CDS saber se uma determinada medida de política social é rotulada de esquerda ou de direita, o que deve interessar ao CDS, quando dos mais desfavorecidos se trata, é do sucesso que essas políticas possam ter na vida das pessoas.
E aqui, mais uma vez, o CDS marca a diferença – realista, pragmático, mas essencialmente muito humanista. por Victor Tavares Morais no rua direita