“Passos esteve muitíssimo bem e Portas, não tendo estado mal, não deixou de ser igual a si mesmo, o que me pareceu menos do que suficiente, considerando o bom momento por que o seu partido está a passar e as expectativas que sobre ele recaem. Passos foi afirmativo, mas equilibrado (exagerou quando ordenou a Portas que o olhasse frontalmente) e apresentou-se bem preparado nos temas, enquanto Portas se manteve por questões de menor substância e foi mais genérico na forma como as abordou. Mas o facto da maioria dos comentadores dar a «vitória» do debate a Portas, significa que ele já é, inquestionavelmente, o homem destas eleições e que o seu partido está lançado para atingir um resultado histórico. Por seu inteiro mérito, diga-se em abono da verdade.” por rui a no blasfémias
“Parece que só Paulo Portas percebeu todo o alcance das palavras do Presidente da República, quando este avisou que só daria posse a um governo maioritário. Se o PS ganhar, sem maioria absoluta, o PR chamará Sócrates e perguntar-lhe-á se tem condições para formar uma maioria. Se CDS e/ou PSD recusarem coligar-se com o PS, Cavaco não convidará Sócrates a formar o executivo (e mesmo que, por absurdo, o PS conseguisse o apoio do BE e/ou do PCP, o PR nunca aceitaria um governo do qual fizessem parte forças políticas que se opõem ao programa de ajuda externa que Portugal se obrigou a cumprir).” no rua direita
embora "metendo os pés pelas mãos" com as percentagens de votação apresentadas parece que, dos candidatos, apenas Paulo Portas pecebeu a frase encriptada de Cavaco Silva sobre o "governo de maioria" em que, mesmo ganhando, nenhum partido pode ambicionar ser empossado como governo!