sexta-feira, 13 de maio de 2011

o debate " à direita "

Os líderes dos partidos que supostamente representam a "direita" portuguesa prodigalizaram um debate televisivo sem o menor interesse. Isto é, o eng. Sócrates "ganhou" este debate sem lá ter estado. Porquê? Porque tudo aquilo assentou num conjunto de infelicidades e de equívocos. A primeira infelicidade, recordada por Portas, consiste em irem ambos contar os votinhos separadamente. Desta resultam as duas seguintes. Portas ganha mais votinhos na exacta proporção em que Passos os perde. Depois, Passos persiste no equívoco de falar em maioria absoluta (tomara ele conseguir chegar à frente em 5 de Junho), um "género" execrado pelo "povo" depois da experiência Sócrates. por João Gonçalves  no portugal dos pequeninos
Uma curta frase serve para comentar o debate de hoje entre Passos Coelho e Paulo Portas: Paulo Portas foi demolidor. Passos Coelho esteve ainda mais atabalhoado e sem convicção do que é habitual. Desde dizer que Passos Coelho foi a «muleta do PS» até «prestar vassalagem» aos autarcas e caciques do PSD, Paulo Portas foi implacável. Foi um debate entre um professor e um aluno. por Tomás Vasques no hoje ha conquilhas
Debate na SIC entre Passos Coelho e Paulo Portas. Alguém convenceu Portas do absurdo. Que poderia ser primeiro-ministro. Nesse sentido, veio para a tv ficar ridículo na fotografia. Chegou ao ponto de afirmar que o seu CDS poderá conseguir 23,5% dos votos e o PSD 20%. Isto, é absurdo e ridículo. Já mudei de canal porque custa-me imenso ver Portas a ajudar à reeleição de José Sócrates. por joão eduardo severino no pau para toda a obra
Houvesse um mecanismo que permitisse acompanhar a mudança do sentido de voto do eleitorado que PSD e CDS disputam enquanto Passos Coelho e Paulo Portas debatiam, e tenho poucas dúvidas que pudéssemos observar o decréscimo do PSD e a subida do CDS em directo.
Portas é de longe o melhor preparado para ser Primeiro-Ministro. Passos Coelho esteve algo nervoso, chegou a irritar-se, subindo o volume da voz, e mostrou uns tiques com um certo pendor autoritário e de quem toma por garantido o eleitorado e não faz por merecer os votos do mesmo, por exemplo, pedindo uma maioria absoluta ou dizendo que "realisticamente é o PSD que tem que liderar a coligação com o CDS". publicado por Samuel de Paiva Pires  no estado sentido