quinta-feira, 22 de abril de 2010

a revolta dos ricos


Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que «o Estado tem instrumentos» para ultrapassar a existência de empresas com capitais públicos que não acatam decisões administrativas, designadamente em relação a vencimentos e bónus, através da aprovação, na Assembleia da República, de uma lei nesse sentido.
«Tratando-se de empresas com participação de capital público, se o Estado accionista chega a uma assembleia-geral apresenta uma proposta de limitação de vencimentos, prémios ou bónus, e é chumbada, de duas uma: ou aquilo era só para português ver ou aquilo era mesmo importante», declarou.
«Se é importante o Estado e o Governo não podem ficar desautorizados e a única maneira que têm de não ficarem desautorizados é avançarem com uma lei sobre a matéria. A menos que seja para português, aí é só para fazer de conta. Dar a aparência e não resolver o problema»,
O comportamento daqueles gestores, criticou o professor, está a «enfraquecer a democracia, retira-lhe legitimidade, aos olhos do povo», sobretudo numa altura em que se «exigem sacrifícios àqueles que menos podem e não se exigem, apesar de tudo mais mitigados, àqueles que mais podem. É uma questão de bom senso».
TSF

MRS poderia comentar, se não o tivessem calado, que o que se está a passar é apenas o reflexo de um governo a prazo, sem prestigio e completamente dominado por ocultas forças económicas.
A Revolta dos Ricos é, sem dúvida, uma originalidade portuguesa e será no futuro um "case study" na Ciência Politica.
e os tugas? de que é que estão á espera?