Algumas centenas de populares aproveitaram ontem a visita do primeiro-ministro José Sócrates a Abrantes para o vaiar pelo eventual fecho do hospital local. Medida logo negada pelo próprio governante.
INSULTOS E ENXOVALHOS
INSULTOS E ENXOVALHOS
Mesmo confrontado com insultos, como “mentiroso”, e alguns apertões que a dado momento (como documentam algumas fotos) fizeram o primeiro-ministro perder a habitual compostura, Sócrates classificou a abordagem como “cordial e civilizada” e garantiu que “o Governo não tem qualquer intenção de alterar o acordo entre os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas”.Defendendo que “aos políticos cabe reagir com fair-play e ouvir com um sorriso as críticas, essenciais à democracia”, o primeiro-ministro manifestou-se, porém, indisponível para rever decisões tomadas em face a pressões populares. “Era o que faltava que um Governo presidido por mim fosse alterar o quer que seja”, asseverou. Em declarações ao CM, fonte do gabinete de Sócrates confirmou que “não existe a intenção de retirar valências ao Hospital de Abrantes”, classificando o protesto como “um equívoco”. CM 2007-06-17 - 00:00:00