Há muito que o poder quando tem a cor socialista se comporta ao estilo do compadrio e pontapé para a frente, que o árbitro é cegueta. O que interessa é que os amigos ganhem dinheiro, que a propaganda surta o efeito pretendido e o resto que se lixe, por que a lei é só para ser cumprida pelos outros. Um dos últimos exemplos deste tipo de actuação ficou patente no Parque Mayer e foi assim: O Instituto do Turismo de Portugal pagou o festival "Lisboa ao Parque", que está a decorrer até 11 de Outubro com verbas das contrapartidas do Casino de Lisboa (Será também campanha eleitoral?). Ao todo, foram gastos 1,9 milhões de euros. No espaço de um mês tudo ficou decidido entre a ATL-Turismo de Lisboa (promotora), Câmara Municipal de Lisboa e secretaria de Estado do Turismo: a 13 de Julho, a ATL faz a proposta à autarquia. O presidente da Câmara, António Costa, reencaminha o pedido para a Secretaria de Estado do Turismo. O documento dá aqui entrada a 30 de Julho e é despachado, no dia seguinte, para o Instituto do Turismo. E, olé! Toca o pasodoble e dança-se o tango... porque de uma "espanholada" parece que se trata.Dois milhões de euros retirados de contrapartidas do Casino Lisboa sem que ainda seja claro se a operação é legal.
Dois milhões de euros que poderiam muito mais servir para a recuperação dos teatros do Parque Mayer que estão a cair de podres.
Dois milhões de euros que poderiam muito mais servir para a recuperação dos teatros do Parque Mayer que estão a cair de podres.
Mas, a preferência foi para (votem, que as eleições estão à porta):
- Para incremento da cultura.
- Para propaganda da candidatura de António Costa.
- Para distracção dos clientes do Hotel Tivoli.
- Para divertimento das prostitutas e travestis da Avenida da Liberdade.
- Para Lisboa ficar no mapa dos cambalachos.
lido e relido aqui
- Para incremento da cultura.
- Para propaganda da candidatura de António Costa.
- Para distracção dos clientes do Hotel Tivoli.
- Para divertimento das prostitutas e travestis da Avenida da Liberdade.
- Para Lisboa ficar no mapa dos cambalachos.
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