quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Já não cheira a Lisboa…


António Costa organizou ontem uma estranhíssima acção de campanha.
Numa corrida entre o Metro, uma bicicleta, um táxi e um carro de alta cilindrada ganhou a bicicleta, seguiu-se o Metro, depois o táxi e finalmente o carro de alta cilindrada.
A velocidade dos dois primeiros não depende das políticas da câmara.
A velocidade dos dois últimos depende.
O que é que António Costa pretendia provar? in
Fracasso de António Costa na regulação do trânsito « BLASFÉMIAS


Costa usou o Metro, o Táxi, o Porsche e a bicicleta e esqueceu os burros.
O ridículo da situação pode ser lido em
Costa venceu Porsche mas foi derrotado por uma bicicleta e reflecte o que o ainda presidente pensa dos verdadeiros alfacinhas. Daqueles que sempre aqui viveram e que, ao longo dos anos e de presidentes, sabem que cada vez que vem "um novo" que se julga mais esperto que o anterior, apenas lhes vai complicar ainda mais a vida.
O lisboeta típico sempre andou em transporte público, porque aprendeu o seu uso desde a Instrução Primária ao Ensino Superior. Depois começaram os “presidentes” a facilitar-lhe a vida, mataram o “velho eléctrico” que perturbava o trânsito dos milhares de suburbanos que diariamente violam as ruas da cidade… e lixaram-no com as Emeis e outras tretas.
Não precisamos de presidentes-mais-espertos que, vindos dos arrabaldes, desconhecem uma cidade que “tinha cheiro”. Um cheiro diferente daquele que tem… cheirava a Lisboa e não tinha burros.