sábado, 5 de setembro de 2009

nem bom vento...


O terramoto político causado pelo fim do Jornal Nacional de Sexta (JN6) de Manuela Moura Guedes pela administração da TVI continua a provocar réplicas, mas ainda não foi identificado o seu epicentro. Depois de na quinta-feira ter remetido todas as explicações para a Media Capital, a Prisa negou ontem qualquer interferência na decisão e insistiu nas responsabilidades em solo português.

O pingue-pongue entre a empresa-mãe (Prisa) e a sua subsidiária nacional (Media Capital) mantém-se. Fonte da Prisa precisou à Lusa que foi uma decisão "da direcção" do canal" e "com o envolvimento da direcção-geral da Media Capital". Mas na véspera a Media Capital atirava a responsabilidade para a Prisa e ontem nada quis acrescentar.

O Jornal PÚBLICO confirmou que a decisão foi comunicada na segunda-feira por Juan Luis Cebrián, administrador não-executivo da Media Capital e presidente executivo da Prisa, a Bernardo Bairrão, administrador-delegado da Media Capital.
PUBLICO.PT


Cerca de três dezenas de cidadãos "preocupados" com a liberdade de expressão manifestaram ontem à noite a sua solidariedade à jornalista Manuela Moura Guedes, em frente dos estúdios da TVI em Queluz. Publico


O eterno comentador Marcelo Rebelo de Sousa disse não ter dúvidas de que a decisão da TVI foi nitidamente para «agradar» ao primeiro-ministro, «porventura na pior altura» para José Sócrates.
Por seu turno, António Vitorino, redactor do programa eleitoral do PS, defendeu que este caso prejudica de forma clara o Partido Socialista e o Governo em termos eleitorais.
TSF