um
"Hoje em dia haverá 2.500 a três mil pessoas cuja função, no aparelho de Estado, é organizar a informação e fazer a agenda política. Na televisão, nos jornais, na rádio, há uma verdadeira agenda política feita à volta do Governo, pelas agências e gabinetes de comunicação. Isto chama-se condicionar a opinião pública".
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No entanto, na opinião de António Barreto, a liberdade de expressão em Portugal não está em causa, " vivemos num país em que reina a liberdade de expressão". António Barreto em entrevista à agência Lusa. mais»»
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No entanto, na opinião de António Barreto, a liberdade de expressão em Portugal não está em causa, " vivemos num país em que reina a liberdade de expressão". António Barreto em entrevista à agência Lusa. mais»»
dois
Assistimos a um grande embate entre Governo e imprensa, onde os políticos estão a perder em toda a linha. Mas se as irregularidades governamentais são muito graves, é bom não perder de vista também as culpas do outro lado. Os políticos corromperam os valores, mas é verdade que as escutas e o jornalismo de buraco de fechadura são péssimos. Os jornais apresentam-se como juízes nacionais e garantes da moral pública, mas acabam envolvidos na sujidade que dizem limpar. Um caricato exemplo recente, alheio à controvérsia, mostra-o bem.
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O principal mal dos escândalos nacionais é que desmoralizam o País. Quando os líderes são arrastados na lama os cidadãos sentem-se mergulhados em maldade. O exemplo público da corrupção propaga a mediocridade em todas as actividades. Até naquela que o denuncia. João César das Neves in destak
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O principal mal dos escândalos nacionais é que desmoralizam o País. Quando os líderes são arrastados na lama os cidadãos sentem-se mergulhados em maldade. O exemplo público da corrupção propaga a mediocridade em todas as actividades. Até naquela que o denuncia. João César das Neves in destak