"É minha convicção que a PT não avançaria sem conhecimento do primeiro ministro", disse, acrescentando, no entanto, que José Sócrates afirmou não ter tido conhecimento e que, "neste momento, não temos provas do contrário", disse Pinto Balsemão ouvido pela comissão parlamentar sobre um alegado plano do Governo para controlar a comunicação social, nomeadamente através da compra da TVI pela Portugal Telecom a fim de afastar José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes, tidos como contrários ao Governo.
"Penso que houve [um plano] por parte deste Governo para enfraquecer os [grupos] privados", disse Francisco Pinto Balsemão, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura sobre liberdade de expressão.
O plano começou "com a produção de legislação com vista a determinados efeitos", referiu, defendendo que existem alguns meios que podem combater a situação.
Desde logo, afirmou, é preciso "saber quem são os proprietários dos media" porque "é muito importante a transparência".
"Quantos projectos editoriais conhecemos que não têm possibilidade de sobrevivência e que são mantidos por investidores que, eventualmente, têm objectivos de exercer influência para ganharem dinheiro noutros mercados", questionou.
"Outro instrumento muito importante são os conselhos de redacção", defendeu, explicando que, quando nomeia um director editorial, "interessa-me ter um conselho de redacção" até porque "se vir que aquela redacção, não quer aquele director, ele não conseguirá dirigir".
Também "os códigos de conduta jornalística são muito importantes" porque "é algo que está publicado e que os nossos leitores, espectadores e leitores online podem brandir contra nós". mais»»
"Penso que houve [um plano] por parte deste Governo para enfraquecer os [grupos] privados", disse Francisco Pinto Balsemão, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura sobre liberdade de expressão.
O plano começou "com a produção de legislação com vista a determinados efeitos", referiu, defendendo que existem alguns meios que podem combater a situação.
Desde logo, afirmou, é preciso "saber quem são os proprietários dos media" porque "é muito importante a transparência".
"Quantos projectos editoriais conhecemos que não têm possibilidade de sobrevivência e que são mantidos por investidores que, eventualmente, têm objectivos de exercer influência para ganharem dinheiro noutros mercados", questionou.
"Outro instrumento muito importante são os conselhos de redacção", defendeu, explicando que, quando nomeia um director editorial, "interessa-me ter um conselho de redacção" até porque "se vir que aquela redacção, não quer aquele director, ele não conseguirá dirigir".
Também "os códigos de conduta jornalística são muito importantes" porque "é algo que está publicado e que os nossos leitores, espectadores e leitores online podem brandir contra nós". mais»»