segunda-feira, 15 de março de 2010

Tempos difíceis para os mais pobres

Embora caiba à classe média a maior parte do esforço de correcção das contas públicas nos próximos anos, o sacrifício vai estender-se à camada mais carenciada da população.
Nos próximos quatro anos, a população mais dependente de ajudas do Estado perderá 7% do poder de compra, graças ao congelamento das prestações sociais que o Governo anunciou na versão preliminar do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), segundo cálculos do SOL.
Os especialistas admitem que a pobreza aumente, atingindo mais de dois milhões de pessoas.
O PEC prevê o congelamento de todas as prestações não contributivas até 2013. Esta medida abrange o Complemento Solidário para Idosos (CSI), que tem 243 mil beneficiários, o Rendimento Social de Inserção (RSI), pago a 385 mil pessoas, e a pensão social, atribuída a cerca de 80 mil reformados.
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