De acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal aumentou 0,2 por centro entre Janeiro e Fevereiro, uma situação que aquela entidade interpreta como sendo «uma estagnação do desemprego», ainda que «sazonal e positivamente anómala».
Segundo os dados divulgados pelos IEFP, no final de Fevereiro encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 561.315 desempregados, mais 1003 do que no mês anterior.
mas o Governo está satisfeito…
O secretário de Estado do Trabalho, Valter Lemos afirma que estes dados mostram um desemprego «praticamente estagnado» e sublinhou que, «apesar de tudo, há muitos meses que não tínhamos um sinal tão positivo».
«São números que nos satisfazem porque significam praticamente a estagnação do número de empregados inscritos face ao mês de Janeiro. Em algumas zonas já temos uma diminuição face a Janeiro, como é o caso dos Açores e da Região Centro», considerou.
As centrais sindicais fazem uma avaliação diferente da do Executivo.
O secretário geral da UGT, João Proença, considerou, esta quinta-feira, positiva a existência de dados que indicam que o desemprego poderá estar a estagnar, embora questione se esses sinais serão sustentados ou pontuais.
«Temos níveis de desemprego insustentáveis em Portugal. estes dados do IEFP são dados de um mês e não traduzem uma evolução sustentada por vários meses. É evidente que é positivo que, em Fevereiro, não tenha havido um grande aumento do desemprego, mas continua a haver aumento», afirmou.
Por sua vez, Arménio Carlos, da Comissão Executiva da CGTP-IN considera que falar-se em «estagnação do desemprego» não passa de uma “falácia”.
«O que nós assistimos aqui é, mais uma vez, o Governo a enterrar a cabeça na areia e a não querer reconhecer que o desemprego está a aumentar. Não passa de uma falácia porque, nos últimos tempos, o desemprego afectou milhares de trabalhadores», referiu.
Segundo os dados divulgados pelos IEFP, no final de Fevereiro encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 561.315 desempregados, mais 1003 do que no mês anterior.
mas o Governo está satisfeito…
O secretário de Estado do Trabalho, Valter Lemos afirma que estes dados mostram um desemprego «praticamente estagnado» e sublinhou que, «apesar de tudo, há muitos meses que não tínhamos um sinal tão positivo».
«São números que nos satisfazem porque significam praticamente a estagnação do número de empregados inscritos face ao mês de Janeiro. Em algumas zonas já temos uma diminuição face a Janeiro, como é o caso dos Açores e da Região Centro», considerou.
As centrais sindicais fazem uma avaliação diferente da do Executivo.
O secretário geral da UGT, João Proença, considerou, esta quinta-feira, positiva a existência de dados que indicam que o desemprego poderá estar a estagnar, embora questione se esses sinais serão sustentados ou pontuais.
«Temos níveis de desemprego insustentáveis em Portugal. estes dados do IEFP são dados de um mês e não traduzem uma evolução sustentada por vários meses. É evidente que é positivo que, em Fevereiro, não tenha havido um grande aumento do desemprego, mas continua a haver aumento», afirmou.
Por sua vez, Arménio Carlos, da Comissão Executiva da CGTP-IN considera que falar-se em «estagnação do desemprego» não passa de uma “falácia”.
«O que nós assistimos aqui é, mais uma vez, o Governo a enterrar a cabeça na areia e a não querer reconhecer que o desemprego está a aumentar. Não passa de uma falácia porque, nos últimos tempos, o desemprego afectou milhares de trabalhadores», referiu.