O candidato a Presidente da República considerou, esta sexta-feira, «um escândalo para a saúde da República» os prémios dos gestores públicos, enquanto o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) impõe o congelamento dos salários na função pública.
«Não me parece que haja neste PEC um suficiente esforço de partilha», disse Manuel Alegre, em Bragança, num jantar com apoiantes em que comentou o PEC apresentado pelo Governo. Para o histórico socialista, «o esforço de contenção que é pedido pelo PEC é desigualmente distribuído».
Manuel Alegre criticou também a prevista privatização de serviços públicos, «ainda por cima rentáveis», com a qual entende «não se está a pretender uma melhoria da sua gestão e uma resposta ao interesse público, mas apenas querer obter rapidamente uma receita extraordinária». «Também me parece que um país como o nosso não pode prescindir de uma transportadora aérea nacional que garanta a ligação com o Brasil, Estados Unidos da América e os países lusófonos de África», disse.
O candidato a Presidente da República defende que o que Portugal precisa «não é do código de conduta das medidas orçamentais impostas pelo Banco Central Europeu, mas de uma austeridade republicana exemplar, a partir de cima», desde «os titulares dos órgãos de soberania aos administradores de empresas públicas».
Alegre considerou ainda ser necessário «repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa» e criticou a falta de controlo do dinheiro que a União Europeia incentivou os Estados-membros a introduzirem nos bancos. «Nenhum constrangimento vindo de fora pode pôr em causa serviços públicos essenciais ao povo português como a Segurança Social, a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde», afirmou.
Manuel Alegre frisou ainda que não renegará os seus valores para condicionar apoios à sua candidatura.
O candidato disse ainda o que pensa ser a função presidencial. «O papel de um Presidente da República não é de gerir silêncios nem de dizer apenas o que lhe convém quando lhe convém. A magistratura de influência do Presidente da República implica a utilização da pedagogia da palavra como um instrumento ao serviço do país», declarou. «Falar mas nada dizendo, pronunciar-se mas nada propondo ou intervir mas nada acrescentando é um exercício vazio ou nulo de propósito», acrescentou.
«Não me parece que haja neste PEC um suficiente esforço de partilha», disse Manuel Alegre, em Bragança, num jantar com apoiantes em que comentou o PEC apresentado pelo Governo. Para o histórico socialista, «o esforço de contenção que é pedido pelo PEC é desigualmente distribuído».
Manuel Alegre criticou também a prevista privatização de serviços públicos, «ainda por cima rentáveis», com a qual entende «não se está a pretender uma melhoria da sua gestão e uma resposta ao interesse público, mas apenas querer obter rapidamente uma receita extraordinária». «Também me parece que um país como o nosso não pode prescindir de uma transportadora aérea nacional que garanta a ligação com o Brasil, Estados Unidos da América e os países lusófonos de África», disse.
O candidato a Presidente da República defende que o que Portugal precisa «não é do código de conduta das medidas orçamentais impostas pelo Banco Central Europeu, mas de uma austeridade republicana exemplar, a partir de cima», desde «os titulares dos órgãos de soberania aos administradores de empresas públicas».
Alegre considerou ainda ser necessário «repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa» e criticou a falta de controlo do dinheiro que a União Europeia incentivou os Estados-membros a introduzirem nos bancos. «Nenhum constrangimento vindo de fora pode pôr em causa serviços públicos essenciais ao povo português como a Segurança Social, a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde», afirmou.
Manuel Alegre frisou ainda que não renegará os seus valores para condicionar apoios à sua candidatura.
O candidato disse ainda o que pensa ser a função presidencial. «O papel de um Presidente da República não é de gerir silêncios nem de dizer apenas o que lhe convém quando lhe convém. A magistratura de influência do Presidente da República implica a utilização da pedagogia da palavra como um instrumento ao serviço do país», declarou. «Falar mas nada dizendo, pronunciar-se mas nada propondo ou intervir mas nada acrescentando é um exercício vazio ou nulo de propósito», acrescentou.