Quinta-feira chamou-lhe “roubalheira”, mas hoje, em homenagem às “mentes púdicas que não gostam de certas palavras”, Vital Moreira foi mais elegante e perguntou: “Que palavra é que serve neste caso. subtracção? Deixo ao vosso critério”.
“Não fui eu que liguei o PSD ao BPN, foram os militantes qualificados do PSD que iniciaram a engenharia do BPN e que conduziram a este escândalo”, sublinhou hoje aos jornalistas, que o questionaram sobre o artigo escrito para o PÚBLICO em que retoma o assunto, depois de três dias de silêncio, dois dos quais ao lado de José Sócrates.
“A minha proposta é que o PSD se dissocie do caso, mas o PSD insiste em não se dissociar do BPN”, frisou. “São os cidadãos e os próprios militantes do PSD estão interessados em que o PSD se dissocie do escândalo”, frisou, lembrando que são “os contribuintes portugueses que vão ter de suportar” os prejuízos daquilo a que no PÚBLICO chamou “O banco do PSD”.
Onde já não quis arriscar foi nas suas próprias metas para estas eleições europeias. De manhã, na Trafaria, o dirigente socialista Vítor Ramalho pedira votos suficientes para eleger nove deputados, mais um do que os equivalentes aos actuais doze deputados depois da redistribuição derivada do alargamento a Leste da UE.
“A meta é ganhar as eleições, como sempre tenho dito”. Mas o que seria uma grande vitória para o cabeça de lista, cuja eleição está mais que garantida? “Ter mais deputados que o principal adversário”, responde.
Objectivo pouco ambicioso para quem tem hoje mais cinco que o PSD.
Sobre o provedor de Justiça, Vital sublinhou que enquanto candidato ao PE não tem opinião. Já como cidadão, “desejo que essa situação institucional seja brevemente ultrapassada”. Mas a sua posição acaba por coincidir com a linha oficial do PS, ao sobrevalorizar a manutenção no cargo em detrimento do direito de renúncia. “A situação não é inédita entre nós. Já no passado houve titulares de cargos públicos que se mantiveram em funções, como aliás é norma constitucional”. PUBLICO.PT 02.06.2009 - 18h18 Leonete Botelho
“Não fui eu que liguei o PSD ao BPN, foram os militantes qualificados do PSD que iniciaram a engenharia do BPN e que conduziram a este escândalo”, sublinhou hoje aos jornalistas, que o questionaram sobre o artigo escrito para o PÚBLICO em que retoma o assunto, depois de três dias de silêncio, dois dos quais ao lado de José Sócrates.
“A minha proposta é que o PSD se dissocie do caso, mas o PSD insiste em não se dissociar do BPN”, frisou. “São os cidadãos e os próprios militantes do PSD estão interessados em que o PSD se dissocie do escândalo”, frisou, lembrando que são “os contribuintes portugueses que vão ter de suportar” os prejuízos daquilo a que no PÚBLICO chamou “O banco do PSD”.
Onde já não quis arriscar foi nas suas próprias metas para estas eleições europeias. De manhã, na Trafaria, o dirigente socialista Vítor Ramalho pedira votos suficientes para eleger nove deputados, mais um do que os equivalentes aos actuais doze deputados depois da redistribuição derivada do alargamento a Leste da UE.
“A meta é ganhar as eleições, como sempre tenho dito”. Mas o que seria uma grande vitória para o cabeça de lista, cuja eleição está mais que garantida? “Ter mais deputados que o principal adversário”, responde.
Objectivo pouco ambicioso para quem tem hoje mais cinco que o PSD.
Sobre o provedor de Justiça, Vital sublinhou que enquanto candidato ao PE não tem opinião. Já como cidadão, “desejo que essa situação institucional seja brevemente ultrapassada”. Mas a sua posição acaba por coincidir com a linha oficial do PS, ao sobrevalorizar a manutenção no cargo em detrimento do direito de renúncia. “A situação não é inédita entre nós. Já no passado houve titulares de cargos públicos que se mantiveram em funções, como aliás é norma constitucional”. PUBLICO.PT 02.06.2009 - 18h18 Leonete Botelho