quarta-feira, 24 de junho de 2009

uma cambalhota socialista!


Os socialistas espanhóis protagonizaram ontem, no Parlamento, uma cambalhota sobre medidas fiscais sobre os rendimentos mais elevados. Em seis horas, o jogo para conseguir a aprovação do Orçamento de Estado de 2010 fez com que os grupo parlamentar socialista desse o dito por não dito e acabasse com a emenda que tinha o apoio da esquerda.
Como relata o site do jornal “ABC”, o grupo parlamentar do PSOE e da esquerda unida (IU-ICV) anunciaram o acordo alcançado: agravamento dos rendimentos mais elevados, dos rendimentos dos futebolistas estrangeiros de elite (de 24 para 42 por cento) e aplicar progressividade ao subsídio de 400 euros e ao “cheque bebé”.
Mas às 18h30, seis horas mais tarde, o porta-voz do grupo parlamentar socialista José Antonio Alonzo, negou qualquer pacto. Nas suas palavras não se tinha “acordado nada” e que apenas se tinha apresentado uma alteração de substituição condicionada ao apoio do limite de despesa. Alonzo argumentou que não se pode apoiar uma iniciativa que condicionará as receitas se não existem garantias de apoio ao limite de despesa. Era uma questão de “coerência elementar”.
Alonzo explicou ainda que o deputado da esquerda unida defendera, por troca do apoio do PSOE à emenda sugerida pela IU-ICV, se absteriam na votação sobre o limite da despesa a votar amanhã. Ora, a abstenção não serve ao PSOE que necessita de um apoio inequívoco.
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