"Crise!
O Governador Schwarzenegger diz que os cofres estão vazios e quer libertar presos e encurtar ano lectivo para equilibrar contas. Congresso vota proposta amanhã. Se rejeitar, Governo deve parar.
'O dia do reconhecimento está ai. A nossa carteira está vazia. O nosso banco fechado. O crédito secou'. O desespero estava estampado no rosto de Arnold Schwarzenegger quando sexta-feira fez um derradeiro apelo ao Congresso da Califórnia para aprovar um pacote de medidas drásticas que salvem este estado da falência.
A votação está marcada para amanhã e na imprensa americana já se fala no 'dia do juízo final'. Responsáveis das finanças estaduais avisam que se nada for feito a Califórnia deixará de poder contrair empréstimos e o Governo vai literalmente parar.
O cenário não é mera teoria. Os cortes propostos pelo governador são drásticos e ninguém ficará surpreendido se forem rejeitados. Schwarzenegger quer encurtar o ano lectivo e aumentar o número de alunos por turma para poupar milhões na educação.
Além disso, está disposto libertar milhares de prisioneiros e vender a emblemática cadeia de St. Quentin. A situação é tão dramática que as autoridades deixarão de acolher os animais perdidos durante três dias à espera dos donos. A ordem passará a ser para os abaterem de imediato.
Os funcionários públicos, mesmo os dos serviços mais básicos, também são visados pelas medidas draconianas. O Governo federal quer dispensar ou reduzir o horário de milhares de polícias e bombeiros. Os que continuarem nos seus empregos verão os ordenados reduzidos em 10 por cento.
Schwarzenegger garante que vê "as pessoas atrás dos dólares" e justifica as medidas com a gravidade da situação. Talvez mais do que qualquer outro estado nos EUA, a Califórnia está a ser devastada pela crise económica.
O desemprego disparou - a taxa vai nos 11% depois de no último mês terem sido destruídos 63 700 empregos - e as receitas estaduais caíram a pique.
O novo ano fiscal começa a 1 de Julho e o défice estimado é colossal: 24 mil milhões de dólares (mais de 17 mil milhões de euros). Em números que cabem nos bolsos dos contribuintes, são 700 dólares (500 euros) por habitante.
Em Maio, os californianos humilharam o governador - que já foi O Exterminador, Implacável em Hollywood - ao rejeitarem um plano menos radical do que o que o Congresso vai votar amanhã. por Hugo Coelho Globo - DN
'O dia do reconhecimento está ai. A nossa carteira está vazia. O nosso banco fechado. O crédito secou'. O desespero estava estampado no rosto de Arnold Schwarzenegger quando sexta-feira fez um derradeiro apelo ao Congresso da Califórnia para aprovar um pacote de medidas drásticas que salvem este estado da falência.
A votação está marcada para amanhã e na imprensa americana já se fala no 'dia do juízo final'. Responsáveis das finanças estaduais avisam que se nada for feito a Califórnia deixará de poder contrair empréstimos e o Governo vai literalmente parar.
O cenário não é mera teoria. Os cortes propostos pelo governador são drásticos e ninguém ficará surpreendido se forem rejeitados. Schwarzenegger quer encurtar o ano lectivo e aumentar o número de alunos por turma para poupar milhões na educação.
Além disso, está disposto libertar milhares de prisioneiros e vender a emblemática cadeia de St. Quentin. A situação é tão dramática que as autoridades deixarão de acolher os animais perdidos durante três dias à espera dos donos. A ordem passará a ser para os abaterem de imediato.
Os funcionários públicos, mesmo os dos serviços mais básicos, também são visados pelas medidas draconianas. O Governo federal quer dispensar ou reduzir o horário de milhares de polícias e bombeiros. Os que continuarem nos seus empregos verão os ordenados reduzidos em 10 por cento.
Schwarzenegger garante que vê "as pessoas atrás dos dólares" e justifica as medidas com a gravidade da situação. Talvez mais do que qualquer outro estado nos EUA, a Califórnia está a ser devastada pela crise económica.
O desemprego disparou - a taxa vai nos 11% depois de no último mês terem sido destruídos 63 700 empregos - e as receitas estaduais caíram a pique.
O novo ano fiscal começa a 1 de Julho e o défice estimado é colossal: 24 mil milhões de dólares (mais de 17 mil milhões de euros). Em números que cabem nos bolsos dos contribuintes, são 700 dólares (500 euros) por habitante.
Em Maio, os californianos humilharam o governador - que já foi O Exterminador, Implacável em Hollywood - ao rejeitarem um plano menos radical do que o que o Congresso vai votar amanhã. por Hugo Coelho Globo - DN
Parece o script de um filme! Será?