A Direcção-Geral dos Serviços de Informação do Estado da Guiné-Bissau comunicou hoje que foi abortada uma tentativa de golpe de Estado no país, liderado por Hélder Proença, que 'se deslocou ontem (quinta-feira) de Dacar para vir coordenar as acções'. Segundo o comunicado, "durante a operação, alguns renderam-se voluntariamente, enquanto outros mostraram resistência contra as forças de ordem, o que culminou com trocas de tiros, tendo sido vitimados mortalmente".
O primeiro-ministro guineense encontra-se em viagem privada a Portugal há cerca de duas semanas, enquanto o ministro da Defesa e o Presidente da República interino se encontram em França.
Ausentes da Guiné-Bissau estão também o ministro da Função Pública, Fernando Gomes, e o ministro da Comunicação Social e porta-voz do governo, Fernando Mendonça.
Dos principais candidatos às presidenciais de 28 de Junho, o único ausente é Malam Bacai Sanhá, candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se encontra em Dacar, no Senegal.
Um dos nomes dados como envolvidos na tentativa de golpe de Estado denunciada pelos Serviços de Informação de Estado guineense é o de Roberto Cacheu, director de campanha de Malam Bacai Sanhá.
O governo da Guiné-Bissau reuniu-se hoje de emergência para analisar a situação, com a presença do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas interino, Zamora Induta.
A Guiné-Bissau ia realizar eleições presidenciais antecipadas na sequência da morte de "Nino" Vieira, horas depois do chefe das Forças Armadas ter sido assassinado num ataque à bomba.
O início da campanha eleitoral para as presidenciais está marcado para sábado.
Kumba Ialá afirma que a droga é “o produto do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) (…) que a fez entrar no país”.
“E essa droga teve como resultado final o desaparecimento do Presidente “Nino” Vieira”, acrescenta.
“Como é que se pode compreender e entender que a droga venha transportada num avião e desça no aeroporto de Bissau?”, questionou o antigo Presidente guineense, também líder do Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior força partidária do país.
“O PAIGC é que está a dirigir o país, foi o PAIGC que trouxe a droga”, insiste Kumba Ialá, garantindo que se algum elemento do PRS entrar no negócio da droga “terá de responder no tribunal enquanto cidadão guineense”.
Sobre a actual situação política do país, Kumba Ialá afirma que o “PAIGC é o responsável número um e último de todos os acontecimentos desastrosos” que ocorreram na Guiné-Bissau.
“Desde os assassínios de Amílcar Cabral a Osvaldo Vieira e outros heróis combatentes da liberdade da pátria até à venda de armamento na província sul do Senegal, em Casamansa, até à guerra de 07 de Junho, todos estes incidentes que se vivem aqui no país é o produto da incompreensão e da intolerância que se vive no seio do PAIGC”, explica.
“Falo com convicção e conhecimento de causa e fui militante do PAIGC durante 28 anos, desde 1962”, diz Kumba Ialá.
Sobre os assassínios de “Nino” Vieira e de Tagmé Na Waié, Kumba Ialá afirma ter ficado chocado quando recebeu a notícia.
“Qualquer ser humano que desta forma trágica perde a sua vida choca um indivíduo”, disse.
“O governante que estava e está, neste momento, a dirigir o país é que tem a responsabilidade de clarificar a opinião pública nacional e internacional sobre estes incidentes”, sublinha, referindo-se às investigações aos assassínios, cujos resultados são ainda desconhecidos. DN
Ausentes da Guiné-Bissau estão também o ministro da Função Pública, Fernando Gomes, e o ministro da Comunicação Social e porta-voz do governo, Fernando Mendonça.
Dos principais candidatos às presidenciais de 28 de Junho, o único ausente é Malam Bacai Sanhá, candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se encontra em Dacar, no Senegal.
Um dos nomes dados como envolvidos na tentativa de golpe de Estado denunciada pelos Serviços de Informação de Estado guineense é o de Roberto Cacheu, director de campanha de Malam Bacai Sanhá.
O governo da Guiné-Bissau reuniu-se hoje de emergência para analisar a situação, com a presença do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas interino, Zamora Induta.
A Guiné-Bissau ia realizar eleições presidenciais antecipadas na sequência da morte de "Nino" Vieira, horas depois do chefe das Forças Armadas ter sido assassinado num ataque à bomba.
O início da campanha eleitoral para as presidenciais está marcado para sábado.
Kumba Ialá afirma que a droga é “o produto do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) (…) que a fez entrar no país”.
“E essa droga teve como resultado final o desaparecimento do Presidente “Nino” Vieira”, acrescenta.
“Como é que se pode compreender e entender que a droga venha transportada num avião e desça no aeroporto de Bissau?”, questionou o antigo Presidente guineense, também líder do Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior força partidária do país.
“O PAIGC é que está a dirigir o país, foi o PAIGC que trouxe a droga”, insiste Kumba Ialá, garantindo que se algum elemento do PRS entrar no negócio da droga “terá de responder no tribunal enquanto cidadão guineense”.
Sobre a actual situação política do país, Kumba Ialá afirma que o “PAIGC é o responsável número um e último de todos os acontecimentos desastrosos” que ocorreram na Guiné-Bissau.
“Desde os assassínios de Amílcar Cabral a Osvaldo Vieira e outros heróis combatentes da liberdade da pátria até à venda de armamento na província sul do Senegal, em Casamansa, até à guerra de 07 de Junho, todos estes incidentes que se vivem aqui no país é o produto da incompreensão e da intolerância que se vive no seio do PAIGC”, explica.
“Falo com convicção e conhecimento de causa e fui militante do PAIGC durante 28 anos, desde 1962”, diz Kumba Ialá.
Sobre os assassínios de “Nino” Vieira e de Tagmé Na Waié, Kumba Ialá afirma ter ficado chocado quando recebeu a notícia.
“Qualquer ser humano que desta forma trágica perde a sua vida choca um indivíduo”, disse.
“O governante que estava e está, neste momento, a dirigir o país é que tem a responsabilidade de clarificar a opinião pública nacional e internacional sobre estes incidentes”, sublinha, referindo-se às investigações aos assassínios, cujos resultados são ainda desconhecidos. DN