"Subida do desemprego vai entupir centros de emprego?"
Não há empregos. Procura-se e não se encontra. Para os jovens, sucedem-se os contratos a prazo que nunca se transformam em mais. Os adultos vivem entre um emprego barato e a reforma ainda longe. "Velho demais para trabalhar, mas novo demais para a reforma", repete-se aos desempregados com mais de 40 anos.
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O fim de um emprego não se transformou noutro. Foi o desemprego que começou a subir rapidamente. Desde Junho de 2008 que os centros de emprego começaram a senti-lo com uma entrada cada vez intensa de novos desempregados. Mas a verdadeira enchente surgiu a partir de Setembro passado, quando se desfez o efeito sazonal do emprego de Verão. Nos onze meses que se seguiram tem havido uma média mensal de 60 mil novos desempregados.
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O desemprego ameaça subir ainda nos próximos dois anos. A "história" dos números revela que esse é o período de tempo entre o início da inversão da recessão e a absorção do desemprego. E, se assim é, os centros de emprego deveriam ter um papel mais activo na antecipação dessa realidade. Mas estarão preparados? João Ramos de Almeida in ECONOMIA - PUBLICO.PT
Por vezes, cada vez menos vezes, aparece um jornalista que torna claro um tema difícil. É o caso deste: Para mais tarde recordar e, agora, não perder.
Não há empregos. Procura-se e não se encontra. Para os jovens, sucedem-se os contratos a prazo que nunca se transformam em mais. Os adultos vivem entre um emprego barato e a reforma ainda longe. "Velho demais para trabalhar, mas novo demais para a reforma", repete-se aos desempregados com mais de 40 anos.
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O fim de um emprego não se transformou noutro. Foi o desemprego que começou a subir rapidamente. Desde Junho de 2008 que os centros de emprego começaram a senti-lo com uma entrada cada vez intensa de novos desempregados. Mas a verdadeira enchente surgiu a partir de Setembro passado, quando se desfez o efeito sazonal do emprego de Verão. Nos onze meses que se seguiram tem havido uma média mensal de 60 mil novos desempregados.
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O desemprego ameaça subir ainda nos próximos dois anos. A "história" dos números revela que esse é o período de tempo entre o início da inversão da recessão e a absorção do desemprego. E, se assim é, os centros de emprego deveriam ter um papel mais activo na antecipação dessa realidade. Mas estarão preparados? João Ramos de Almeida in ECONOMIA - PUBLICO.PT
Por vezes, cada vez menos vezes, aparece um jornalista que torna claro um tema difícil. É o caso deste: Para mais tarde recordar e, agora, não perder.