O neurocirurgião João Lobo Antunes, que não foi reconduzido pelo Governo para o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, recusa fazer qualquer declaração sobre o assunto.
A edição de hoje do semanário “Sol” refere que o Presidente da República ficou “estupefacto” com a decisão do Governo, uma vez que José Sócrates teria assumido com Cavaco Silva o compromisso de reconduzir Lobo Antunes.
O gabinete do Primeiro-ministro já desmentiu a informação, considerando que se trata de “intriga”. A fonte de São Bento contactada pela Renascença sublinhou que todos os elementos anteriormente escolhidos pelo Governo foram substituídos do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, não apenas Lobo Antunes.
“Credibilidade de Sócrates está em causa”
O “Sol” cita, sem identificar, uma fonte oficial do Palácio de Belém para dar conta da “estupefacção” de Belém pelo facto de Lobo Antunes não figurar na lista de pessoas designadas pelo Governo e, também, por não ter sido dada qualquer explicação à Presidência.
O director do “Sol”, José António Saraiva, disse esta manhã à Renascença que a “notícia é indesmentível” e explica como o semanário chegou à conclusão de que existia um compromisso.
“Fontes oficiais de Belém dizem que o Presidente está estupefacto com o facto de o professor ter sido preterido, o que, obviamente, indica que havia um compromisso do Primeiro-ministro para nomear João Lobo Antunes. A estupefacção, que é um termo muito forte, só pode resultar de ter havido um compromisso prévio”.
Saraiva, apesar de reconhecer que José Sócrates tem “indiscutíveis qualidades para o exercício do cargo”, diz que este caso relança a questão da credibilidade do Primeiro-ministro. “Em relação ao engenheiro Sócrates coloca-se um problema de credibilidade: repetidamente vêm sendo postas em causa afirmações que faz na praça pública. É o caso Freeport e o caso recente da Joana Amaral Dias. Claro que coloca um problema de carácter” em relação ao chefe do Governo. based in Pagina 1
O gabinete do Primeiro-ministro já desmentiu a informação, considerando que se trata de “intriga”. A fonte de São Bento contactada pela Renascença sublinhou que todos os elementos anteriormente escolhidos pelo Governo foram substituídos do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, não apenas Lobo Antunes.
“Credibilidade de Sócrates está em causa”
O “Sol” cita, sem identificar, uma fonte oficial do Palácio de Belém para dar conta da “estupefacção” de Belém pelo facto de Lobo Antunes não figurar na lista de pessoas designadas pelo Governo e, também, por não ter sido dada qualquer explicação à Presidência.
O director do “Sol”, José António Saraiva, disse esta manhã à Renascença que a “notícia é indesmentível” e explica como o semanário chegou à conclusão de que existia um compromisso.
“Fontes oficiais de Belém dizem que o Presidente está estupefacto com o facto de o professor ter sido preterido, o que, obviamente, indica que havia um compromisso do Primeiro-ministro para nomear João Lobo Antunes. A estupefacção, que é um termo muito forte, só pode resultar de ter havido um compromisso prévio”.
Saraiva, apesar de reconhecer que José Sócrates tem “indiscutíveis qualidades para o exercício do cargo”, diz que este caso relança a questão da credibilidade do Primeiro-ministro. “Em relação ao engenheiro Sócrates coloca-se um problema de credibilidade: repetidamente vêm sendo postas em causa afirmações que faz na praça pública. É o caso Freeport e o caso recente da Joana Amaral Dias. Claro que coloca um problema de carácter” em relação ao chefe do Governo. based in Pagina 1