terça-feira, 11 de agosto de 2009

quem não o conhecer... que o compre!


O secretário-geral do PS, em artigo de opinião no JN, centra a sua crítica na direita, que considera «herdeira de um certo espírito do salazarismo», apelando a que «não haja ilusões: para Portugal, a alternativa real é entre o PS ser chamado de novo a formar Governo ou regressar a um Governo de direita. Por isso, os que querem um PS fraco e vencido, digam o que disserem, preferem de facto a direita no poder». Sol

«Falta muita legitimidade política ao engenheiro José Sócrates para falar quer no investimento público, quer no reforço das políticas sociais»
«O saldo destes quatro anos e meio de governação fala por si próprio e José Sócrates ignora completamente esse saldo político», Helena Pinto, Bloco da Esquerda, à TSF.
Agostinho Lopes, PCP, considerou que os caminhos apontados por José Sócrates no artigo não vão ajudar o país a sair da crise e rejeitou também a ideia de que a luta eleitoral se limite ao PS e PSD, defendendo que ambos os partidos fazem partem da direita.
TSF.

«Quem não conhecer o engenheiro José Sócrates que o compre. Este é o primeiro-ministro mais arrogante que nós tivemos nos últimos anos», considerou Pedro Mota Soares, CDS/PP em total acordo com Paulo Portas que rejeitou em absoluto a tese do primeiro-ministro:
«Quem não o conhecer que o compre. Vem-me falar em atitude na governação, mas há político mais arrogante que este, que não ouve nada do que se lhe diz e não responde a nada do que se lhe pergunta?». Sócrates «zangou-se com toda a gente» e o «país ficou exangue de conflitos sociais» porque o Governo «esticou a corda com todas as classes profissionais».
«José Sócrates achará que as pessoas não sabem que ele pôs os pensionistas com 400 e poucos euros por mês a pagar IRS» com aumentos das pensões abaixo do poder de compra «durante três anos?» - questionou Paulo Portas.
Sol

Manuela Ferreira Leite, PSD, afirmou «Não respondo. Tudo aquilo que é ataque político em vésperas de eleições deixarei ao sentimento e à consciência dos portugueses como devem resolver», «são os portugueses que vão decidir se é importante para o país levar a política de investimentos do engenheiro Sócrates a cabo, que vai arruinar o país e vai endividar ainda mais o que está e é verdadeiramente um desastre para o futuro de Portugal, ou se aquilo que deve ser feito é uma política a pensar no presente», centrada em problemas como o emprego e o endividamento.
IOL